Apresento-vos aqui um post que tinha há muito planeado, mas por falta de tempo e paciência ainda não o tinha concretizado.
Mesmo em frente à minha casa, na Lagoa de Santo André, existe um vasto terreno. Este terreno foi plantado durante anos, com milho, cevada, tremoço, etc. Entretanto o dono morreu e a terra ficou ao abandono. A unica utilização era o pastoreio, esporádico. Entretanto, um grupo de agricultores alugou o terreno para plantar tomate. Fizeram o furo para o regadio, lavraram metade do terreno e plantaram. Após três anos consecutivos de plantação, este ano a metade do terreno não utilizada anteriormente foi plantada. Metade essa que fica mesmo junto à minha casa. Como tal, acompanhei a plantação, crescimento e apanha deste belo tomatal.
Ficam aqui fotografias tiradas ao longo do ano, de forma a ilustrar a evolução da plantação. Espero que gostem.
Mesmo em frente à minha casa, na Lagoa de Santo André, existe um vasto terreno. Este terreno foi plantado durante anos, com milho, cevada, tremoço, etc. Entretanto o dono morreu e a terra ficou ao abandono. A unica utilização era o pastoreio, esporádico. Entretanto, um grupo de agricultores alugou o terreno para plantar tomate. Fizeram o furo para o regadio, lavraram metade do terreno e plantaram. Após três anos consecutivos de plantação, este ano a metade do terreno não utilizada anteriormente foi plantada. Metade essa que fica mesmo junto à minha casa. Como tal, acompanhei a plantação, crescimento e apanha deste belo tomatal.
Ficam aqui fotografias tiradas ao longo do ano, de forma a ilustrar a evolução da plantação. Espero que gostem.


Os pés de tomate já plantados. Ou dispostos no terreno. Aquelas fitas pretas são o sistema de rega automática que é instalado ao mesmo tempo. Pormenores na foto seguinte.

Atrás do tractor, estavam três senhoras sentadas. À sua frente, tabuleiros cheios de pés de tomate, germinados em estufa e adaptados ao terreno. As rodas verdes abrem um sulco no terreno. Os rolos castanhos contem metros de mangueira perfurada para a rega. As senhoras retiram o pé de tomate do tabuleiro, introduzem numa cavidade da máquina, que dispõe o pé junto do orifício da mangueira. E um senhor a conduzir o tractor. Quatro pessoas.
Depois disto seguem mais dois homens, de enxada na mão, que vão colmatando algumas falhas da "máquina de dispor tomate". Seis pessoas ao todo. É função destes senhores substituir os tabuleiros vazios pelos cheios, e unir as mangueiras caso terminem.




A apanha. Uma grande máquina. Não contabilizei o número de pessoas ao todo, mas, pelo que me pareceu, são duas na máquina, e mais os condutores das retroescavadoras e dos camiões. Como podem reparar, o tomateiro é arrancado integralmente. A máquina encarrega-se de separar o tomate da rama.

O tomate é conduzido por um braço até à pá da retroescavadora. Reparem na quantidade!!


Após a passagem da máquina. Restos de rama, alguns tomates que escaparam, e outros que cairam. O suficiente para a vizinhança se abastecer de tomate para a arca durante o ano todo, tomate para doce, tomate para a familia e amigos, e para os animais.

E o resultado final. Duvido que seja esta marca, mas foi o melhor que se arranjou. Lá em casa não se consome disto, só nas emergências.
4 comentários:
Vês! Não achas que era mesmo possível acabar com a fome no mundo?
Interessante, sem duvida. *
Bela reportagem. Cumpts.
"maquina de dispor tomates"lol
é uma alfaia e chama se transplantador.
mas gostei das fotos.
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