quarta-feira, novembro 29, 2006

Pele

Fechaste as portas do teu mundo
na esperança de ele se encontrar
vais contando o tempo quase ao segundo
parece não querer passar

Fazes de conta que está tudo bem
e andas às voltas quando estás a sós
gritos mudos que só tu entendes
e por fim o silêncio que é a tua voz

Não precisas de te esconder
ninguem te vai encontrar
o que está escrito na tua pele
só tu podes decifrar

Um quadro teu
traço a pincel
história da tua vida
escrita sentida tatuada na pele

Quem lá escreveu, com a tua permissão
nem sequer nem sequer percebeu
e perdeu
passou-lhe a pele por entre as mãos

Um quadro teu
traço a pincel
história da tua vida
escrita sentida tatuada na pele

Quem lá quem lá escreveu, com a tua permissão
nem sequer nem sequer percebeu
e perdeu
passou-lhe a pele passou-lhe a pele por entre as mãos.

Polo Norte, Pele, Deixa o Mundo Girar, 2006


Procurei a letra na internet e não achei. Resolvi transcrever. Existe uma parte que não percebo o que o Miguel diz, e outras partes podem estar incorrectas. Se alguem souber, agradeço correcção.

Resta dizer que esta música é um pequeno retrato meu. Aquela pele podia ser a minha.


Alguem se lembra?

Quando era puto, muito puto, esta música estava na berra. Ainda não existiam cd's, nem iPod's, nem mp3. Vai dai que tenho o vinil. Um single, já meio riscado, tocado vezes sem conta. É um marco na minha vida, e fiquei contente quando o procurei e encontrei no Youtube. Como sou um gajo muito fixe, apesar do mau feitio, partilho com vocês este primor dos anos 80.


Ele há cada uma...

Quando de repente se começa a ficar viciado numa pessoa que nem sequer conhecemos (pessoalmente), isso chama-se demência mental, trauma de infância, ambas ou nenhuma das anteriores?

terça-feira, novembro 28, 2006

Computador novo, afinal não!

Começei com os procedimentos básicos de pesquisa para quem compra um computador às postas. Da última vez que o fiz, em 2000/2001, não tenho bem certeza, procurei peça por peça, tendo um orçamento geral, esticando daqui e encolhendo dali.
Desta vez tentei fazer o mesmo. Começei pelo processador. Amd ou Intel? Acho a Amd mais simpática. Os Sempron são mais fraquitos, vamos para um Athlon. Mas há vários tipos de Athlon. O que é que isto quer dizer? Vale a pena os 20 euros a mais? Epá... é melhor ver o tipo de socket e escolher uma motherboard. Esta Asus cheia de placas de expansão, mesmo boas para colocar as placas de rede e as outras controladoras que tenho. Memórias. Credoooooooo. Existem tantos tipos. Eu sei lá que raio de memória é que aquela board leva! Que se lixe, agora não tenho paciência.
Chegado a casa, deu-me um ataque de bom senso. Peguei no computador, desliguei os periféricos todos, desmontei-lhe a ventoinha do processador e olhei.




DAAAAAAAAAAAAAAAAAAASSSSSSSSSSSSS!!!!!!!!



Nunca vi tanta merda na minha vida. Aqueles espaços do dissipador, que supostamente servem para circulação de ar e refrigeração do processador, estavam cheios de um pó/cotão de alta densidade. Só tenho pena de não ter fotografado aquilo. Como é possível!
Limpei tudo com um pincel e um clip desdobrado, depois aspirei, voltei a montar os periféricos todos e liguei, à espera de mais um encravanço. Teve cerca de 8 horas a funcionar sem qualquer problema.

segunda-feira, novembro 27, 2006

Metro? No Porto? Naaaaaaaa

Pois é. Parece que um senhor condutor enfiou o seu carro num túnel do metro do Porto. Notícia completa aqui.
Parece que o senhor entrou em Gaia, pela ponte D. Luís, num tabuleiro reservado ao metro do Porto e utilizado também por veículos de emergência, acabando por entrar num dos (poucos) túneis do metro Portuense. A circulação de comboios esteve interrompida durante algumas horas (acho que ninguém deu por isso).
Mas o que tem realmente interesse no meio disto tudo é o seguinte: quando interpelado pela policia, o senhor condutor afirmou que desconhecia de todo a existência de metro no Porto.
Afinal, razão tenho eu em chamar ao metro do Porto uma linha complexa de... eléctricos!

Parece que foi dia de mandar carros para a sucata. Eu a pensar que tinha sido só a minha irmã...

domingo, novembro 26, 2006

Computador novo

Tendo em conta que o meu computador de secretária está com o pequeno problema de encravar de 5 em 5 minutos, vou ter de comprar um novo. É evidente que aproveito grande partes dos extras, tipo monitor, colunas, teclado e rato, gravador de DVD e gravador de CD. Drive de diskettes não deve valer a pena o trabalho de instalar. O disco vou aproveitar, mas compro outro. 120 gb começa a ser curto. A placa de som e a placa gráfica ainda estou a ponderar se vale a pena trocar ou não. Assim sendo, é só uma motherboard, um processador, um dissipador, memória RAM e uma fonte de alimentação, tendo em conta que a minha deve ser fraca. A caixa aproveita-se também.
Tudo em nome da poupança. Não me convém gastas dinheiro.
Algum sugere um sitio porreiro para comprar um computador às postas? Onde este foi comprado já não compro mais nenhum, já fechou as portas.

sábado, novembro 25, 2006

Médico

Tendo em conta que tanta gente me pediu (e não por ter o pé inchado e me doer) resolvi ir ao médico. Fui a uma consulta no centro de saúde de Linda-a-Velha. Chovia que metia medo. Ao chegar ao centro de saúde, vindo de Miraflores, a rua apresenta uma concavidade acentuada. Estava cheia de água, e eu só vi quando estava dentro da poça. Agua pelo capot, felizmente a 407 é a gasóleo, porque um carro a gasolina ficava logo ali. Estacionei, tirei o chapéu de chuva e fui para o posto. Encharquei os pés, e tendo em conta que o médico que ia ver precisamente os pés, não foi nada agradável. Por muito limpos que estejam, e estavam, tinha tomado banho de manhã, o molhado das peúgas deixa sempre um cheiro esquesito. Mas adiante.
Dirigi-me ao balcão da assistente, marquei vez, paguei 2.05€ e aguardei pacientemente. À minha frente um casal com um bebé, uma velha de bengala, um tipo com ar de louco, que tinha uma caixa de comprimidos tipo dr. House (se calhar tinha qualquer problema na boca e os comprimidos não eram mais que pastilhas para o hálito).
Assaltei a máquina de vendas automáticas, dando uma facada da dieta. O casal do bebé demorou quase nada. A velha da bengala demorou um pouco mais, e o louco demorou bastante mais. Eram quase 18:00 quando fui atendido. Bendita chuvada que fez desistir os hipocondríacos de visitar o médico. E benditas as sms que troquei contigo (tu sabes quem), o tempo passou rapidinho.
No consultório, com o meu médico de família, amigo de longa data da família, lá mostrei o pé. Não me doeu nada quando ele mexeu, tinha tomado um Voltaren. Ou dois.
Conclusão: está tudo bem, nada fracturado, apenas uma inflamação. Voltaren em pomada e repouso durante uns dias. Esqueci-me de perguntar se não dava para meter baixa e baldar-me ao trabalho!

O problema é que agora, sem Voltaren comprimidos, isto doí um bocado. Mas não é nada, deixa de ser maricas ó prodígio.

Trouxe as análises que estavam em posse do médico desde a última vez que lá fui. Datam de 1996. Dá para ver a minha familiaridade com médicos por aqui. Até 2016 estou safo!

Como mudar um médio a um Peugeot 106

A Inês fundiu um médio do seu bolinhas e não conseguiu trocar. Eu como tenho um igual, resolvi pegar na máquina e fazer um manual ilustrado. Pode ser útil tanto para ela como para outra pessoa que tenha um 106.

Isto é o meu 106 de boca aberta. Vou trabalhar no farol esquerdo, o do lado direito na fotografia. Podem reparar na bateria mesmo ali ao lado.

De seguida, em ângulo inverso, é possível ver o interior do farol. Temos uma borracha de protecçao, preta, com uma argola no topo. Essa argola não é uma pega, é a charneira, ou seja, é o elemento que junta a parte amovível da borracha à parte fixa. Eu abri enfiando o dedo na charneira e fazendo correr empurrando ligeiramente a protecção para fora do encaixe.

Já sem a protecção, são visíveis os contactos eléctricos das lâmpadas. Aquele plástico branco, totalmente à esquerda (pela fotografia parece em baixo) é o mínimo. Não nos interessa. Se fundirem um mínimo, é puxar aquilo e trocar a lâmpada.
Aqui interessa o plástico preto central, suporte da lâmpada de médio e máximo. No topo, encontram-se dois arames encaixados. É empurrar, na direcção do frente do carro, e soltar. Primeiro um, depois o outro. Depois, pega-se das duas extremidades e puxa-se para baixo. O suporte está solto e já se tem acesso à lâmpada.

A mesma fotografia, com os arames soltos do encaixe. Se compararem uma com outra, descobrem facilmente de que se trata. É só puxar o suporte preto para fora, e aparece a lâmpada.


Por fim, temos a lâmpada visível, os arames para baixo, é só separar a lâmpada do suporte, puxando um e outro em direcções contrárias. Cuidado com a lâmpada nova, elas são sensíveis e convém evitar tocar no vidro com as mãos nuas. Eu fiquei-me por aqui, a lâmpada está boa e não tenho outra para substituir. Depois é só montar tudo como estava.


Concluído o trabalho é fechar o capot e testar. Nota-se a luz acesa? Não me parece. É que já tinha trancado o carro e não me apeteceu ir lá dentro acender a luz...


E já agora, aproveitei para ver o nivel do líquido de refrigeração, aquela coisa verde feia dentro do vaso de expansão. Estava um pouco em baixo, afinal passou o verão todo e não mexi no nível.


E ver o nível do óleo. Este estava bom, tambem fez mudança à pouco tempo.


Acho que é tudo. Se quiserem mais qualquer coisa, é só pedir.

sexta-feira, novembro 24, 2006

Aiiii

Tenho qualquer coisa errada com o meu pé.
Faz esta sexta uma semana que dei um pontapé ao sair da cama. Vi estrelas, passarinhos e mais uma série de coisas. O meu cão ficou feito parvo a olhar para mim, deu-me trÊs lambidelas e disse: "- Caga nisso, isso passa!"
Eu segui o conselho do bicho e caguei nisso. Andei descalço no escritório, coxeava quando calçado, enfim, uma semana lixada. Uma melga que eu tive o prazer de me cruzar nos blogs mas ainda nao tive o prazer de conhecer na vida real andou a chatear-me este tempo todo para ir ao médico. Para que ir ao médico. Uma dorzinha de nada, isto passa, perda de tempo, estupidez.
Hoje o dedo começou a inchar. A dor começou a alastrar para a perna. E faz uma semana. É tempo a mais.
Amanhã de manhã estou no centro de saúde da área de residencia, para saber onde me dirigir. Cheira-me que vou perder o dia todo com a brincadeira. Que se lixe.
Cláudia, queres vir comigo?

Tenho de aprender com relativa urgência


É uma vergonha, mas as minhas gravatas estão guardadas no armário com o nó feito. Por muito mal que faça à gravata, é usar, tirar e guardar com o nó feito. Só alargo para a colocar ou tirar, e ajusto ao pescoço.
Quando é preciso fazer o nó de inicio, ou peço ao meu pai, ou peço à minha Maria. Mas depois vejo certos nós, lindos de morrer, daqueles modernos e enormes, e eu com o meu micronó.
Naaa, eu sou inteligente, licenciado pela Universidade de Lisboa, competente, sou melhor que um simples nó.

Tenho até ao Natal para aprender a fazer isto sem olhar para o boneco!

quinta-feira, novembro 23, 2006

Ai a minha cabeça!

Quando se trabalha num gabinete de contabilidade, e se têm a cargo um grupo restrito de clientes, o trabalho, com o passar do tempo vai ganhando imensos automatismos.Nunca fui gajo de decorar coisas, e quando passei a trabalhar com planos de contas e ouvia os colegas falar ah e tal leva isso a uma 27, tira de 26 e pões na 62, ou se calhar é melhor na 64, mas tens de ter atenção porque se pode ser numa 25 blá blá blá. Pensei para mim que nunca iria decorar tanta porcaria. E estamos a falar de contas mãe, só com dois digitos.
Hoje em dia sei de cor que a 62211 corresponde a electricidade, 62213 a água, 622222 a comunicações, as 27 são contas de diferimentos e varias de POC para POC, as 26 são contas transtitórias e também variam de POC para POC, as 64 são custos com o pessoal (admito que estas não sei de cor) e as 2551x representam as contas dos sócios (onde x é substituído pelo nº de sócios).
Mas isto não interessa nada.
O que eu estava a falar é de automatismos. Com os meus automatismos deixo de consultar tanta vez o plano de contas. Cheguei a decorar códigos de contas correntes de clientes e fornecedores mais utilizadas. Sei que 2211041 é a conta corrente da EPAL num dos clientes que tenho.
E de vez em quando meto o automático, e sai merda. Outro problema do automático é que o cérebro não tem grande uso. E absorve tudo o que se passa à volta.
Para alem dos maus humores da vizinha do lado, agora tenho de levar com as obras dos vizinhos de cima.
E o almoço foi uma sopa de dieta. A tudo isto junte-se a falta de renovação de ar.
Porque é que ainda faltam 40 anos para me reformar. BUAHHHH

E ao fim da tarde

Recebo, ainda no escritório, um caixote azul Tmn. Coincidência ou não, era mesmo da TMN.
Abro aquilo todo contente, e vejo que era a minha placa 3G e o cartão respectivo, para poder aceder à net em qualquer sítio a qualquer hora.
Chego a casa, pego no portátil, no trasnformador e no caixote. Abro aquilo tudo todo contente, pego na caixinha pequena da placa, abro e....
PCMCIA II.
Merda!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eu queria USB. O meu portátil não tem slot PCMCIA II. Nem I quanto mais II.
Vou ter de esperar que me lixo.
Começam bem estes malucos.

A tarde de hoje

Passada na antiga FIL, actual centro de congressos de Lisboa, a assistir ao lançamento da versão 7 da plataforma Primavera.


O que valeu foi o intervalo, com café, sumo e bolinhos com fartura. Ai os bolinhos de canela estavam tão bons!!! Ai se a minha nutricionista lê isto apanho tanta porrada.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Futebol

O futebol é lindo. Não tem lógica, é uma parvoíce, mas o que fazer, é uma paixão.
E o que é que faz o pessoal gostar de futebol? Gostar não, apaixonar-se.
Sinceramente não sei. Só sei que o outro clube da segunda circular começou a liga dos campeões da melhor forma possível. Fez uma campanha maravilhosa. Tem uma camada jovem magnífica.
Foi o primeiro clube dos três Portugueses a ficar pelo caminho. Ao contrário dos outros dois, ainda nem sequer assegurou a continuidade na taça UEFA.
Será esta falta de estabilidade e segurança, estas reviravoltas espontaneas que fazem o pessoal gostar de bola? É provável. De tranquilidade gosta o Paulo Bento. Por isso é que nem chega ao natal.

terça-feira, novembro 21, 2006

Mas o que é que se passa pelos lados do Brasil?

Confesso que gosto de visitar o meu Sitemeter. Gosto de ver de onde chegam os meus visitantes. O que procuram daqui, e se ficam satisfeitos. E se há coisas que me surpreendem por completo, outras não me surpreendem tanto.
Quando falei aqui acerca das figurinhas que os senhores da igreja fazem, um amigo meu, o João, resolveu comentar. Um comentário interessante, onde referiu um panfleto das testemunhas de Jeová, sobre o fim da religião falsa. Esta frase trouxe-me imensos visitantes do Brasil, sendo que alguns deixam o seu comentário sobre a questão.
O que eu gostava mesmo de saber é o seguinte: o que leva tanto Brasileiro a procurar por "fim da religião falsa". Que se passa desse lado do Atlântico? Partilhem connosco, se não se importarem.

Viagens

Como referi anteriormente, este fim-de-semana fui até ao Algarve, a um casamento de uma prima da minha Maria (não, não é a máquina de lavar...).
Aproveitei a viagem para levar comigo a documentação de um cliente da firma onde trabalho. O cliente envia, mensalmente, a documentação por correio, e nós vamos arquivando aqui. Como o espaço é cada vez menor, temos de despachar os documentos para o cliente. Assim, enfiei cerca de 50 pastas A4 na bagageira da 407, mais malas, um computador e monitor CRT, duas caixas com duas gatas, e seguimos viagem. Fui deixar os meus pais ao Montijo, e depois segui para Marrocos (ou quase). O problema começou logo com a saída de Lisboa. Acidente na segunda circular, na zona do Ralis, bloqueou tudo o que é desvio. Tive de me meter direito ao Parque das nações e apanhar o acesso à Ponte Vasco da Gama em Moscavide. Cheguei ao Montijo por volta das 20:00, uma hora depois do que pretendia.
Tinha de chegar a Lagos relativamente cedo, tinha o cliente à minha espera. Mas as condições climatéricas não estavam a ajudar. Muita chuva, muito spray na estrada, pouca visibilidade. Mesmo indo pela auto-estrada, que é algo que abomino, as condições não estavam famosas.
Mas foi só até Grândola. Daqui para baixo nem uma gota de chuva.
Resultado, cheguei a lagos por volta das 23:00, e a Vila Real de Santo António por volta da 00:15. Fiz uma média de 132 km/h, com um consumo de 7.3l/100km. Com o gasóleo ao preço a que está, até doeu.
A única ocorrência digna de nota foi um senhor que passou um vermelho, já em Lagos, e que não se enfaixou em mim porque não calhou. Era um daqueles sinais em que fica verde para quem segue em frente ou vira à direita, mas está vermelho para quem vira à esquerda. O senhor não reparou no pormenor e seguiu. Nada do outro mundo.

De regresso a Lisboa, optei pelo meu itinerário preferido. Estrada nacional, direito a Mértola, Beja, Grândola, Alcácer, Águas de Moura, Poceirão, Montijo, Lisboa. Média de 83km/h, consumo de 5.3l/100km. Portagem, o que é isso?
Vantagens de não se ter pressa.
O transito é praticamente nulo, a paisagem é muito mais bonita (aquelas barreiras acústicas que andam a colocar nas auto-estradas são deprimentes). Problema: O nevoeiro a partir de Águas de Moura. Não gosto de guiar com nevoeiro. Mesmo com as magníficas luzes de nevoeiro que a Peugeot tem. Tive de as ligar. Sobre o Tejo, parecia um manto de algodão a entrar água abaixo.
Digamos que 30% dos condutores estavam com as luzes de nevoeiro ligadas.

Segunda circular, de regresso a Linda a Velha. Assim que saio da Ponte, no acesso à segunda circular, um pequeno Matiz, carregado como gente grande e de bagageira entreaberta e atada com cordéis, arrastava-se pelo acesso. Um senhor com um Peugeot 206, cheio de pressa, encostou à direita para tentar ultrapassar. O problema é que a faixa acabava logo ali, perdia a prioridade e eu fechei-lhe a trajectória. Teve de me deixar passar.
Não sei se foi esta minha pequena provocação, se foi o facto de levar as luzes de nevoeiro acesas, mas o pequeno 206 ficou nervoso. Ao ponto de me ligar os máximos. Ao ponto de me ultrapassar. E ao ponto de, à minha frente, ligar e desligar a luz de nevoeiro traseira. Ao ponto de começar a reduzir a velocidade, mesmo na faixa da esquerda.
Eu encostei todo à direita, passei uma série de malta que tem a mania que essa faixa é para os lentos, e meti-me de novo à frente dele. Mais sinais de luzes, mais máximos constantes. Mais travão a fundo de minha parte. Mais ai que não consigo travar a merda do carro de parte dele.
Este pessoal tem a mania que é policia. Se estava nevoeiro, porque raio havia eu de apagar as luzes? Porque incomodam o menino? Fique em casa a ver o Noddy.

Fim de semana na praia

Tendo em conta que estou a fazer dieta e que tive um casamento este sábado, resolvi ir à praia no domingo. A pé, pois claro. Desde o centro de Vila Real de Santo António até à praia, cerca de 5 km ida e volta, mais uma passadas na areia. Fiquei surpreendido com o final de tarde que apanhei. Estamos em meados de Novembro, e só não fui ao banho porque não tinha vestimenta a condizer.

Olhem-me para este ceu, para esta maré vazia, para o mar. Dá vontade, não dá?



Passou um grupo de pessoal a cavalo, vindos de Monte Gordo até não sei onde. Ceu lindo de morrer!


Parte do percurso pedonal. Mas esse terá um post dedicado. Aqui é só o sol a sorrir entre os pinheiros.

E junto ao molho, a água que fica retida na areia tende a correr com maior velocidade e a formar estes encantadores riachos em miniatura, que são a minha perdição. Adoro ver as formas que fazem, os vários canais que se cruzam, os ripple marks, as ilhotas, etc. etc.


Fotografias tiradas em V.R.S.A., no dia 19 de Novembro de 2006.

segunda-feira, novembro 20, 2006

As meninas da Netcabo

Passam o dia na televisão. Ora a surfar grandes ondas, ora a deslizar neve abaixo, ora a mostrar as mamocas ao pessoal. Há coisas fantásticas não há? Há sim senhoras. As vossas mamocas não são nada de se deitar fora.
Mas...
Já dizia a minha avó (é mentira, na altura dela não havia televisão) que muita publicidade a um produto só se verifica por duas razões: produto novo que precisa de ser divulgado, ou mau produto que tem de ser impregnado na cabeça das pessoas.
Tendo em conta que a netcabo já tem uma boa meia dúzia de anos, estamos presentes da segunda razão. Um serviço razoável, que apresenta uma relação qualidade/preço muito baixa. E que apresenta cada vez mais ex-clientes. Será esta campanha da Teresinha e companhia uma forma desesperada da PT angariar clientes para a sua sucursal de internet por cabo?
Talvez. Agora vou com o cão à rua que é muito mais importante.
Teresinha: há coisas fantásticas, e mudar da Netcabo para a Clix e poupar mais de 35 euros por mês é uma delas.

Mais uma semana...

Estou a repetir títulos de posts. Deprimente.
Mas a questão é a seguinte: fui passar o fim de semana ao Algarve, tive lá um casamento no sábado. Tenho uma série de coisas para publicar. Como no trabalho não grande tempo, nem tenho as fotografias que quero, vou deixar para logo à noite. Entretanto criei um rascunho com os vários temas que pretendo abordar, para não me esquecer.
Tenho também de visitar os blogs do costume, algo que me dá grande prazer.
E tenho de publicar no À Luz dos factos. O que tendo em conta os últimos acontecimentos, não será de todo fácil, agradável ou consensual. Vem aí tempestade.

quinta-feira, novembro 16, 2006

Apelo

Às senhoras que percebem de roupa. Mais propriamente de medidas de roupa. Apelo às senhoras porque normalmente elas percebem mais disto que que os senhores. Mas não se sintam inibidos.
A minha questão é a seguinte.
Imaginem umas calças. Tamanho 46. Agora imaginem outras calças, da mesma marca, do mesmo modelo, da mesma cor. A única diferença é o tamanho. Tamanho 44. Agora imaginem novamente as mesmas calças, da mesma marca, modelo e cor, mas tamanho 48. Existe alguma escala que traduza estes números para centímetros? Este número refere apenas o diâmetro de cintura das calças? As variações apresentam-se apenas em números par? Cada variação de número equivale a uma variação proporcional de centímetros, ou não tem nada a ver?
Ai a minha vida...

Nota de editor: os tamanhos escolhidos para este post são meramente indicativos, não significam nada.

quarta-feira, novembro 15, 2006

6 anos

Como o tempo passa depressa.
Seis anos. Uma vida.
Há seis anos que não passo um dia sem ir à rua. Deixei de pensar apenas em mim. Sei que tenho alguem que depende um pouco de mim, que precisa do meu tempo, da minha atenção, do meu carinho.
Senhor Apollo Joaquim Pinho da Silva, os meus parabens.
Infelizmente não nascesce cá em casa. Ficaste com alguns traumas, não que te tivessem tratado mal, só não te deram a devida atenção.



Aqui tinhas três mesitos. Não me deixavas fazer a cama, gostavas de dormir lá. Ainda gostas. Que saudades desse cheirinho a cachorro bebé!

Novamente na minha cama, numa das melhores fotos que te tirei. Um olho cheio de sono, o outro todo vaidoso para a fotografia. Todo embrulhado que o frio de Linda-a-aVelha é intenso!

Com seis meses, em Conimbriga. Foi muito giro ver-te a correr feito maluco pelo meio das ervas verdinhas que lá haviam. O pior foi quando resolveste ir pisar os mosaicos romanos. Ainda não eras muito obediente, faltavam umas horas de treino. Mas agora tenho orgulho de quando ficas à porta de qualquer loja enquanto eu entro e compro qualquer coisa.

À porta da tenda, quando fomos acampar a Arganil. Qualquer vizinho que resolvesse ir à casa de banho durante a noite e chegasse mais perto do nosso acampamento era logo detectado. Não comeste foi nada decente durante estes dias, o Frolic não te agradou.


No molho de São Torpes. Gostas muito de praia, água é que não. Apesar disso não tiveste qualquer problema em te atirar para a água, da primeira vez em que eu me meti num barco a remos e te deixei à margem com o tio Adel. Deixar o dono em perigo é que não! Tambem não tiveste qualquer medo de te meter à frente daquele cão enorme que me estava a rosnar na doca de Sines. E apesar do tamanho do menino, assim que te viu e ouviu, recuou de imediato. Infelizmente não percebo o que vocês dizem uns aos outros, mas não tenho dúvida que foste claro e preciso: "- Ao meu dono é melhor nem chegares perto..."

Não sei como seria a minha vida sem este meu menino. Seria uma vida mais livre, sem prisões, sem ter que levar o cão a passear, sem ter de me preocupar com comida e veterinário, mas só o pensar que cada vez que chego a casa tenho um bicho mau a abanar o rabo e pronto para me lambusar a cara toda, compensa!


terça-feira, novembro 14, 2006

Menina nova cá em casa!

Temos uma gatinha nova cá em casa. Tem cerca de um mês, e veio de casa de uma prima da minha namorada. Está cá de passagem, na sexta feira vai residir para o Algarve, para casa dos meus sogros.


Entretanto, a senhora dona Methis, que aqui dorme refastelada no colo da dona, não achou piada nenhuma à novidade. Já a cheirou, já lhe deu duas ou três lambidelas, agora esta super curiosa, empoleira-se na cama para a ver, mas não dá confiança, e assanha-se à pequenita.

Já para o senhor Apollo a conversa é diferente. Já a cheirou, viu que era um bebé, procurou a cama dele no outro quarto, e desapareceu. Putos não são com ele.

segunda-feira, novembro 13, 2006

Porque será?

Será do Guaraná?
Não sei. Hesito.
O sacana do meu carro, cada vez que tem um casamento, acha que não quer ir e obriga-me a ir deixa-lo ao Pedro, o mecânico preferido dele.
É que não falha um, o desgraçado. Mas a vingança não tarda:

VENDO PEUGEOT 106 XND de 1996. Estado geral: Impecável, como novo. Preço: 15.000€
Alguém quer?
Não?
Então calem-se!

Há coisas incríveis, não há?

Para que serve um blog? É uma questão existencial dos nossos dias, abordada aqui e em vários outros blogs que leio.
Sirva para o que quer que seja, a mim serviu-me para conhecer uma colega, que me safou de um problema recorrente todos os anos, descobrir o BTE (Boletim do Trabalho e Emprego) de cada actividade, de acordo com os diversos clientes que temos.
Eunice, foste uma gaja porreira, e fica aqui o meu agradecimento público.

Acabadinho de regressar

Boa semana a todos!
Já plantei algumas favas, o resto das ervilhas, a semente das alfaces, couves galegas e cebolas. Agora é esperar que germinem! Começei a fazer um monte de composto, tenho é de fazer um compostor, para que a coisa corra como deve ser.
Não bordei nada, apesar de ainda ter pegado no saco dos bordados quando estava ao quentinho da salamandra.
Fartei-me de assar castanhas, e de as comer (ai a dieta!). E, para alem das castanhas, compradas a um preço simpático no Jumbo de Setúbal, comprei também os filmes Saw 1 e 2.
Já vi o primeiro. Gostei, mas estava à espera de algo muito mais assustador. É só terror psicológico.
Fotografias logo à noite, trazer a máquina para o escritório e fazer o upload aqui é um bocado falta de descaramento a mais.

sexta-feira, novembro 10, 2006

A saga da TVI

Hoje à tarde fui ao Hospital da Ordem Terceira, ali à beira do Chiado. Deixei o charuto no Cais do Sodré, mesmo à beira do Tejo, começa a ser dos poucos sítios sem parquímetro em Lisboa.
Fiz o caminho a pé até ao Hospital, cerca de 10 minutos em passo acelerado. Cheguei, fui atendido e fiquei à espera do resultado do exame. Salas de espera todas XPTO, onde um computador ligado em rede e com placa de captura de TV faz as vezes de televisão e marcador de presenças (aqueles monitores onde aparecem o numero das senhas das pessoas). E adivinhem em que canal estava sintonizada a televisão? TVI!

Durante o pouco tempo que lá estive, não consegui ver nenhum programa, apenas publicidade. E essa publicidade contou, pelo menos, em 6 spots do vodafone casa. Pelo menos porque só a dada altura é que consciencializei esse pormenor. Epá, será que o director de marketing da vodafone não sabe que o que é demais enjoa?

Adiante. Quando saí do Hospital, comecei a descer a Rua Serpa Pinto relativamente rápido, para regressar ao trabalho. De repente, fui atropelado. Literalmente. Não por um carro, mas por uma pessoa, ainda mais apressada que eu, a sair de um prédio. Apanhou-me em ângulo morto e pumbas! Será este o stress e a pressa das pessoas que vivem ou trabalham em Lisboa? Provavelmente sim.

Bom fim de semana aos corajosos que ainda aqui aparecem. Vou para Santo André, tenho favas por semear, e coisas por bordar.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Os gajos da TVI passaram-se!

Agora andam a repetir o dr. House, todas as noites??? Querem denegrir a série? Destruir o trabalho que os autores tiveram, ao saturar o público Português, um bocado à imagem do que a SIC fez com as novelas Brasileiras? Eles é que sabem, mas eu acho que não é assim...

quarta-feira, novembro 08, 2006

Estou a ver a reportagem da TVI, sobre a azinhaga do Besouro.
É uma situação que me revolta, não só o problema deste bairro, como de todos os outros bairros clandestinos dos arredores de Lisboa.
Eu tenho 26 anos. Moro com os meus pais. Eles não tem condições financeiras para me oferecer uma casa, e eu acho que não tenho solidez financeira para comprar uma. Os empregos não abundam, e os que existem são precários ou pagam mal. Não tenho pais ricos, nem cunhas, e já fui ao BES mas não adianta grande coisa. Mas devia fazer como estes senhores. Montar uma barraca. E depois, quando o bairro vai abaixo, ir berrar para a TVI a dizer que a minha casa, com uma cama grande, microondas, frigorífico americano, DVD e aparelhagem de alta fidelidade, foram destruidas. O que é que se pode esperar quando se constroi em terreno alheio, sem autorização? Ainda por cima tratam-se de estrangeiros.
Ide para a terra deles. Ou então cumpram as regras. Comprem ou alugem uma casa. O que é que vocês são mais que eu? Mais escuros? É verdade, mas não querem igualdade de direitos? Então em vez de comprar roupas de marca e altas fidelidades, paguem a merda da casa!

Assunto a desenvolver depois do jantar...

terça-feira, novembro 07, 2006

Zézinho

Este sábado, no Montijo, pouco antes de almoçar com a minha Maria, os meus pais e uma amiga deles, toca o telemóvel do meu pai. Pretendiam falar com o Zézinho, e o meu pai, cordialmente, disse que era engano e desligou a chamada. Nem 10 minutos haviam passado quando toca novamente o telefone. Como o meu pai estava a conduzir, atendi eu o telefone. Nunca gosto de atender o telefone dele, pode ser um dos sócios dele, ou um cliente mais importante que tem o número, e parece mal. Mas usei toda a minha experiência adquirida de operador de telemarkting e atendi em grande nível. E quem era?

Era o senhor que queria falar com o Zézinho!! Vou relatar a conversa. Eu a vermelho, o outro senhor a azul.
-"Bom dia!" - ainda não tinha almoçado apesar de serem quase duas da tarde...
-"Bom dia não, boa tarde! Eu quero falar com o Zézinho"
-"Desculpe, mas é engano, como lhe disseram anteriormente não há aqui nenhum Zéznho"
-"Isso é que era bom. O senhor ainda agora me ligou para casa, disse que se chama Zézinho e tratou-me mal. Afinal o que é que quer?"
-"Tem razão! Eu sou o Zézinho. Como é sábado e eu não tenho nada para fazer, resolvi pegar no telemóvel e gastar dinheiro, ao ligar-lhe para casa e tratando-o mal. Sim senhor, sou eu!"
-"..." - silencio do outro lado
-"É só ou deseja mais alguma coisa?"
- "Era só isso..."
-"Então tenha uma continuação de bom fim de semana!" - e desliguei.

Se há coisas que me orgulhe, é desta chamada!

segunda-feira, novembro 06, 2006

Ai a dieta

Para quem está a fazer dieta, este fim de semana foi catastrófico. Até tremo cada vez que penso na minha nutricionista. Vejamos:

Sexta-feira: foi a despedida do meu padrinho e companheiro de blog. Cinema e um balde enorme de pipocas. Cheias de açucar. Depois, jantar de anos da prima. Comida mexicana. Margueritas, bitoques à Cowboy cheios de gordura, bolinho e champanhe.

Sábado: almoço fora. Bifinhos com cogumelos e batata frita. Nem comento. Jantar: Espetada grelhada com batata frita e salada, semifrio de bolacha, coca cola e sangria. Ai...

Domingo: para ajudar à festa, fui comer ffora, às massas do Dolce Vita de Miraflores. Esparguete cheio de molho e cenas maradas. E depois um doce de ovos moles de Aveiro que a Pipas me ofereceu. E depois, como se já não bastasse, fui a um sitio muito giro:




Não me excedi muito. Só comi o seguinte:

Leite com chocolate quente. Muito bom, quentinho, ao final da tarde, e trouxe a caneca para casa. Recomenda-se.


Salame de chocolate. Não estava mau, foi barato, mas o da minha mãe é bem melhor.


Ginja de Óbidos em copo de chocolate. Bebe-se o licor e come-se o copo. Extremamente biodegradável e não poluente. Uma idea genial. E um sabor extraordinário!

Novo Blog

Caros e ilustres visitantes:

Visitem o novo blog À Luz dos factos. Os autores são uns gajos porreiros.
Ainda não está totalmente pronto, mas vai ser um blog fixe, penso eu de que...

quinta-feira, novembro 02, 2006

Dia de Finados

Hoje é dia de finados. O dia em que muita gente vai até ao cemitério, ver as campas dos entes queridos. Quer dizer, actualmente não é isso que acontece. Como temos o feriado de 1 de Novembro, e a malta até trabalha, aproveita-se o feriado e antecipa-se o dia de finados.

O culto dos mortos. Eu, particularmente, não concordo com este tipo de ritual. Acho incrível certas e determinadas pessoas gastarem uma pequena fortuna em caixões, campas ou jazigos, cerimónias fúnebres, flores e estátuas, mas não gastarem nem metade disso enquanto a pessoa era viva. Pelo que me parece, e não querendo impor esta ideia a ninguém, depois de morto uma campa toda pipi não me serve de nada!

Neste dia, o preço das flores sobe astronómicamente. Alguns cemitérios cortam o abastecimento de água. Procedimentos ridículos. Se calhar quando os velhinhos estavam no lar, ninguém se lembrava de lá ir levar uma caixa de biscoitos, ou mesmo um ramo de flores!

Para mim, quando alguém morre, está morto, nada mais há a fazer. Era queimar e aproveitar a cinza como fertilizante. Tudo bem que ainda não perdi nenhum familiar próximo. Talvez mude de opinião quando isso acontecer. Mas tenho sempre aquela ideia: grandes campas depois de morto implicam alguns remorsos de acções que ficaram por fazer em vida.

Curriculum Vitae

Ah pois é. Depois de meses na gaveta do meu disco rígido, acabei agora mesmo de redigir o meu CV. São duas horas e onze minutos da manhã. Agora vai da gaveta do meu disco rígido para o caixote de lixo de dois ou três directores de RH.

Entretanto, depois de um feriado muito bom, na companhia do meu padrinho, mãezinha e namorado da mãezinha da Cote Azur, resolvi instalar uns temas novos no Firefox do portátil. E descobri que havia uma versão nova deste browser. A 2.0. Para já, a única coisa que noto é o corrector ortográfico. Parece o Word, a sublinhar a vermelho palavras mal escritas. E até dá sugestões e tudo. É desta que eu começo a escrever coisas difíceis, daquelas cheias de acentos marados ou daquelas que um gajo nunca sabe se deve escrever com s ou com c. Já agora, recomendo esta versão a todas as meninas que trocam o estiveste com o estives-te.