Eu passo por cada uma.
Hoje veio cá um cliente. Veio cá resolver uma questão relacionada com Recursos Humanos. Enquanto a responsável processava a alteração pretendida e emitia recibos para o cliente levar, a responsável pela contabilidade fazia a chamada "conversa de sala". Aquela conversa banal, repetitiva, que exige um pouco mais do que boa educação para responder sem ser com o típico sim, não, hum hum. E de repente, a pérola da tarde:
"-Então, senhor F., tem papelinhos para mim?" - pergunta a colega do lado. Papelinhos? Ok...
"-Claro que sim, tenho imensos papéis. Papéis é comigo. Para a semana trago-lhos" - responde o cliente
"-E os últimos que me trouxe, foram os de Outubro, ou os de Setembro?" - atira a colega do lado
Mas que raio de contabilista é que faz uma pergunta desta? Que belo sinal de desleixo, do tipo trás a papelada que vai para o fundo da gaveta e no fim do trimestre logo se atira meia dúzia deles ao ar e o que ficar na secretária contabiliza-se.
Há pessoas que não sabem credibilizar a sua imagem. E esta é uma atitude do género. Não afirmo que o trabalho é mal feito, mas certas e determinadas atitudes deitam abaixo a imagem. E convém não esquecer que no mundo de hoje vive-se muito de imagem.
As chamada telefónicas particulares. Muitas empresas não o permitem. Aqui na tasca nunca ninguem restringiu isso. Mas qualquer dia vai acontecer. Porque uma coisa é telefonar para dar um recado, para tratar de um assunto, qualquer coisa. Outra é ligar e ficar na galhofa, aos risos, incomodando quem trabalha e precisa de concentração. Já nem ligo ao preço da chamada. Outra é ocupar largura de banda com e-mails. Num empresa em que o computador é a principal ferramenta de trabalho, estando os dados armazenados num servidor central, acedidos em tempo real pelos funcionários, usar essa mesma rede para descarregar lixo virtual é deplorável. Mais uma vez, quando a gerência decidir restringir o uso de e-mail pessoal, depois os maus da fita são os patrões. Será que esta gente não dá uso ao Tico e ao Teco sem ser para ler a revista que religiosamente se crava à colega que as compra? Sim, porque comprar uma revista de vez em quando para retribuir a gentileza é coisa que a colega do lado se recusa a fazer.
Caraças, a minha língua está a ficar mesmo afiada. Qualquer dia mordo-a, a comer ou a mastigar pastilha elástica, e depois morro. Devia ter vergonha!
Hoje veio cá um cliente. Veio cá resolver uma questão relacionada com Recursos Humanos. Enquanto a responsável processava a alteração pretendida e emitia recibos para o cliente levar, a responsável pela contabilidade fazia a chamada "conversa de sala". Aquela conversa banal, repetitiva, que exige um pouco mais do que boa educação para responder sem ser com o típico sim, não, hum hum. E de repente, a pérola da tarde:
"-Então, senhor F., tem papelinhos para mim?" - pergunta a colega do lado. Papelinhos? Ok...
"-Claro que sim, tenho imensos papéis. Papéis é comigo. Para a semana trago-lhos" - responde o cliente
"-E os últimos que me trouxe, foram os de Outubro, ou os de Setembro?" - atira a colega do lado
Mas que raio de contabilista é que faz uma pergunta desta? Que belo sinal de desleixo, do tipo trás a papelada que vai para o fundo da gaveta e no fim do trimestre logo se atira meia dúzia deles ao ar e o que ficar na secretária contabiliza-se.
Há pessoas que não sabem credibilizar a sua imagem. E esta é uma atitude do género. Não afirmo que o trabalho é mal feito, mas certas e determinadas atitudes deitam abaixo a imagem. E convém não esquecer que no mundo de hoje vive-se muito de imagem.
As chamada telefónicas particulares. Muitas empresas não o permitem. Aqui na tasca nunca ninguem restringiu isso. Mas qualquer dia vai acontecer. Porque uma coisa é telefonar para dar um recado, para tratar de um assunto, qualquer coisa. Outra é ligar e ficar na galhofa, aos risos, incomodando quem trabalha e precisa de concentração. Já nem ligo ao preço da chamada. Outra é ocupar largura de banda com e-mails. Num empresa em que o computador é a principal ferramenta de trabalho, estando os dados armazenados num servidor central, acedidos em tempo real pelos funcionários, usar essa mesma rede para descarregar lixo virtual é deplorável. Mais uma vez, quando a gerência decidir restringir o uso de e-mail pessoal, depois os maus da fita são os patrões. Será que esta gente não dá uso ao Tico e ao Teco sem ser para ler a revista que religiosamente se crava à colega que as compra? Sim, porque comprar uma revista de vez em quando para retribuir a gentileza é coisa que a colega do lado se recusa a fazer.
Caraças, a minha língua está a ficar mesmo afiada. Qualquer dia mordo-a, a comer ou a mastigar pastilha elástica, e depois morro. Devia ter vergonha!
1 comentário:
Pois eu não acho que isso seja veneno! Isso é um facto! Eu fico perplexa quando na porta do gabinete de uma colega estão pessoas para falarem com ela e ela está a ter uma conversa particular ao telemóvel/telefone e não desliga.
Eu pergunto aonde é que ficou o profissionalismo destas pessoas! Será que já foram diferentes e agora ficaram assim...apáticas,desinteressadas? Se algum dia cair neste extremo só peço que me esbofeteiem, e que me acordem para as responsabilidades que tenho para com quem me paga o ordenado e respeito para quem me procura para esclarecer alguma dúvida. Como eu te compreendo...
Enviar um comentário