Quando uma pessoa pretende montar um negócio, é porque tem um produto para vender ou um serviço para prestar.
E esse produto ou serviço terá, necessariamente, um público alvo.
Esse público alvo é diversificado, mas uma coisa é certa, quando se consegue um público alvo abrangente, então temos sucesso garantido.
Altas quantidades de vendas ou de serviços prestados implicam altos lucros, que é o objectivo de qualquer capitalista.
As crianças são um público alvo muito bom. Vejamos o sucesso que teve Floribella, e todo o merchandising associado a este fenómeno. Tudo porque as crianças acharam piada. O mesmo se passou com o MacDonalds, e o famoso Happy Meal.
As crianças, apesar de não terem capital para consumir, têm os pais, os avós, os padrinhos, os tios, que já não sabem onde gastar o dinheiro, e satisfazem os caprichos da pequenada.
Segundo público alvo: os adolescentes. Já com algum capital, resultado de trabalhos temporários, mesadas e prendas, este público alvo tem alguns requintes, não ficando satisfeito com qualquer porcaria. Os Morangos com Açúcar, ao darem relevo a alguns desportos radicais, conseguíram pegar neste nicho de mercado. A internet, com os chats, hi5, fotologs e coisas do género, aposta forte num público alvo adolescente, com a mente em formação, sem objectivos traçados e bem vincados. Vive-se o momento, é-se muito novo para pensar no amanhã.
O problema é quando um indivíduo, isolado, fora destes nichos, se deixa contagiar por um produto que não foi feito para si.
Porque na sua altura, que já lá vai, ainda não havia esse tipo de bem/serviço, porque não havia disponibilidade financeira, por diversos factores.
Esses indivíduos, com graves perturbações no seu caracter e desenvolvimento psicológico, conseguem viver num mundo paralelo, completamente fora da realidade.
A vida dos famosos. Existem pessoas que dependem da vida dos famosos. É um público alvo. São pessoas que dependem de revistas cor-de-rosa para se sentirem de bem com a vida.
Saber como se chama o filho da Fernanda Serrano e do Pedro Miguel Ramos, saber se o nariz da princesa Leonor já não tem a catota, saber se o Rui Veloso sempre se separa pela oitava vez da mulher.
No entanto, agora é possível aliar às revistas cor-de-rosa, a internet. Esmifrar tudo, até ao tutano. Por muito que certo cantor nos agrade, que certa modelo nos pareça bonita, ou que certo actor nos satisfaça cada vez que aparece na televisão, a vida deles é algo à parte, que nada tem a ver com a nossa vida real, aliás, a vida desse mesmo "famoso" pode não ter muito de parecido com a que é pintada na Nova Gente.
Saber distinguir o mundo real, aquele onde vivemos, aquele onde temos de trabalhar para ganhar o nosso dinheiro e para permitir que a nossa entidade empregadora sobreviva à feroz concorrencia; daquele muito bonito que nos tentam impingir com uma pela da Vista Alegre, é algo que começa a ficar difícil, pelo menos para muita gente.
Temo pelo futuro do Mundo.
E esse produto ou serviço terá, necessariamente, um público alvo.
Esse público alvo é diversificado, mas uma coisa é certa, quando se consegue um público alvo abrangente, então temos sucesso garantido.
Altas quantidades de vendas ou de serviços prestados implicam altos lucros, que é o objectivo de qualquer capitalista.
As crianças são um público alvo muito bom. Vejamos o sucesso que teve Floribella, e todo o merchandising associado a este fenómeno. Tudo porque as crianças acharam piada. O mesmo se passou com o MacDonalds, e o famoso Happy Meal.
As crianças, apesar de não terem capital para consumir, têm os pais, os avós, os padrinhos, os tios, que já não sabem onde gastar o dinheiro, e satisfazem os caprichos da pequenada.
Segundo público alvo: os adolescentes. Já com algum capital, resultado de trabalhos temporários, mesadas e prendas, este público alvo tem alguns requintes, não ficando satisfeito com qualquer porcaria. Os Morangos com Açúcar, ao darem relevo a alguns desportos radicais, conseguíram pegar neste nicho de mercado. A internet, com os chats, hi5, fotologs e coisas do género, aposta forte num público alvo adolescente, com a mente em formação, sem objectivos traçados e bem vincados. Vive-se o momento, é-se muito novo para pensar no amanhã.
O problema é quando um indivíduo, isolado, fora destes nichos, se deixa contagiar por um produto que não foi feito para si.
Porque na sua altura, que já lá vai, ainda não havia esse tipo de bem/serviço, porque não havia disponibilidade financeira, por diversos factores.
Esses indivíduos, com graves perturbações no seu caracter e desenvolvimento psicológico, conseguem viver num mundo paralelo, completamente fora da realidade.
A vida dos famosos. Existem pessoas que dependem da vida dos famosos. É um público alvo. São pessoas que dependem de revistas cor-de-rosa para se sentirem de bem com a vida.
Saber como se chama o filho da Fernanda Serrano e do Pedro Miguel Ramos, saber se o nariz da princesa Leonor já não tem a catota, saber se o Rui Veloso sempre se separa pela oitava vez da mulher.
No entanto, agora é possível aliar às revistas cor-de-rosa, a internet. Esmifrar tudo, até ao tutano. Por muito que certo cantor nos agrade, que certa modelo nos pareça bonita, ou que certo actor nos satisfaça cada vez que aparece na televisão, a vida deles é algo à parte, que nada tem a ver com a nossa vida real, aliás, a vida desse mesmo "famoso" pode não ter muito de parecido com a que é pintada na Nova Gente.
Saber distinguir o mundo real, aquele onde vivemos, aquele onde temos de trabalhar para ganhar o nosso dinheiro e para permitir que a nossa entidade empregadora sobreviva à feroz concorrencia; daquele muito bonito que nos tentam impingir com uma pela da Vista Alegre, é algo que começa a ficar difícil, pelo menos para muita gente.
Temo pelo futuro do Mundo.
3 comentários:
mas o que é que tem o nariz da princesa leonor?... desde que eu me lembrei de ir para os consultórios médicos com um livro, deixei de estar actualizada sobre estas pérolas. não é comigo que as revistas cor-de-rosa fazem lucro mas, definitivamente, tem de haver gente para tudo. não é forçosamente mau, é só variado.
post muito bom :) gostei de ler!
Sim senhora.
É mau. Gastar dinheirinho em revistas cor-de-rosa é o cúmulo..
É o marketing... hoje em dia até são capazes de vender muletas a quem está perfeitamente saudável.
A culpa também é de quem os alimenta :/
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