Quando tinha o meu Renault 5, com 21 anos de idade, mocada do lado esquerdo, discos empenados, sem qualquer tipo de extra, a beber 9 litros de gasolina aos 100 km, a aquecer feito parvo no para arranca, com os interiores destruídos e uma média de um furo por mês, tudo o que eu mais queria e precisava era trocar de carro.
Decidi-me por um Peugeot 106 1.4 a gasóleo. Comprei num stand da minha rua, o Lince Automóveis. Ao comprar a um stand estava a gastar mais dinheiro, mas ficava descansado. O senhor Neves Gomes, proprietário do estabelecimento, recebeu-me com uma conversa agradável, e fechamos negócio rapidamente. O carro estava bonito, num stand à porta de casa, enfim.
Foi o maior barrete da minha vida. Por muitos maus negócios que venha a fazer, nenhum supera este. O motor do carro estava arrasado. Meti o carro na oficina do stand, que reparou a junta do motor, mas sem sucesso. O líquido de refrigeração desaparecia, o óleo também. Começou a deixar de pegar, e um dia tive de o deixar no stand. Isto em Janeiro de 2006. O carro ficou mais de 1 mês na oficina, sem eu saber dele. Recusaram-se sempre a dar informações concretas, e começaram a exigir dinheiro para reaver o carro, de material não incluído na garantia.
Fui vigarizado, burlado e roubado. Passei três vezes no stand a pedir as facturas e recibos, e nada. Se vierem ou morarem em Linda-a-Velha, na Av. Dom Pedro V., não cometam a loucura de fazer negócio com o Neves "vigaro" Gomes. É um mafioso de primeira.
Posto isto, em ares de desabafo, vou continuar. A minha irmã tinha um Fiat Uno. Resolveu ter um acidente com ele e enviá-lo para a sucata. Eu, que por acaso até estava um bocado lixado com ela, na altura, cedi o meu 106. Afinal, trabalho perto de casa e sendo três condutores cá em casa, com dois carros a coisa ia funcionando. Entretanto, vá de procurar outro carro.
Um carro novo, para mim, é um desperdício de dinheiro. Um usado, comprado a um stand, mete-me medo, por motivos conhecidos do parágrafo anterior. Comprar um carro a um stand de marca implica comprar um carro com 6 meses ou 1 ano, ao preço de "quase novo". E ficar a pagar um carro desses por dois ou três anos não me parece.
Entretanto, uma rapariga que conheci aqui na blogosfera perguntou-me se eu ainda queria comprar um carro. Deu-me a conhecer que a tia dela vendia o seu Renault 21, equipado com depósito de GPL. O preço era muito convidativo, apesar da idade do carro não o ser. Mas um Renault é um Renault!
Fiz negócio e comprei o carro. Cheio de paneleirices, tipo vidros eléctricos, ar condicionado, fecho centralizado com comando, etc. Isto consciente que alguns pontos tinham de ser vistos pelo meu mecânico.
Fui hoje deixa-lo ao Pedro, fantástico rapaz, que me assiste há vários anos. Sei que deixei o carro em boas mãos. Nem pedi orçamento, espero não me assustar.
O mais giro do carro é que o tipo não tem sequer uma lâmpada fundida. Mas as coisas funcionam quando ele quer. O ar condicionado, por exemplo, tanto funciona como não funciona. A luz do habitáculo, quando se abrem as portas, não funcionava, já funcionou e deixou de funcionar de novo. O trinco da porta esquerda traseira abre mas não fecha com o centralizado. O botão que permite ao condutor abrir o vidro do pendura, funcionou uma vez!
O que me irrita é que quando o mecânico vai mexer, as coisas funcionam! Será pedir muito que quando algo avarie, seja de vez?! Ou será que todos os Renault são temperamentais?
Decidi-me por um Peugeot 106 1.4 a gasóleo. Comprei num stand da minha rua, o Lince Automóveis. Ao comprar a um stand estava a gastar mais dinheiro, mas ficava descansado. O senhor Neves Gomes, proprietário do estabelecimento, recebeu-me com uma conversa agradável, e fechamos negócio rapidamente. O carro estava bonito, num stand à porta de casa, enfim.
Foi o maior barrete da minha vida. Por muitos maus negócios que venha a fazer, nenhum supera este. O motor do carro estava arrasado. Meti o carro na oficina do stand, que reparou a junta do motor, mas sem sucesso. O líquido de refrigeração desaparecia, o óleo também. Começou a deixar de pegar, e um dia tive de o deixar no stand. Isto em Janeiro de 2006. O carro ficou mais de 1 mês na oficina, sem eu saber dele. Recusaram-se sempre a dar informações concretas, e começaram a exigir dinheiro para reaver o carro, de material não incluído na garantia.
Fui vigarizado, burlado e roubado. Passei três vezes no stand a pedir as facturas e recibos, e nada. Se vierem ou morarem em Linda-a-Velha, na Av. Dom Pedro V., não cometam a loucura de fazer negócio com o Neves "vigaro" Gomes. É um mafioso de primeira.
Posto isto, em ares de desabafo, vou continuar. A minha irmã tinha um Fiat Uno. Resolveu ter um acidente com ele e enviá-lo para a sucata. Eu, que por acaso até estava um bocado lixado com ela, na altura, cedi o meu 106. Afinal, trabalho perto de casa e sendo três condutores cá em casa, com dois carros a coisa ia funcionando. Entretanto, vá de procurar outro carro.
Um carro novo, para mim, é um desperdício de dinheiro. Um usado, comprado a um stand, mete-me medo, por motivos conhecidos do parágrafo anterior. Comprar um carro a um stand de marca implica comprar um carro com 6 meses ou 1 ano, ao preço de "quase novo". E ficar a pagar um carro desses por dois ou três anos não me parece.
Entretanto, uma rapariga que conheci aqui na blogosfera perguntou-me se eu ainda queria comprar um carro. Deu-me a conhecer que a tia dela vendia o seu Renault 21, equipado com depósito de GPL. O preço era muito convidativo, apesar da idade do carro não o ser. Mas um Renault é um Renault!
Fiz negócio e comprei o carro. Cheio de paneleirices, tipo vidros eléctricos, ar condicionado, fecho centralizado com comando, etc. Isto consciente que alguns pontos tinham de ser vistos pelo meu mecânico.
Fui hoje deixa-lo ao Pedro, fantástico rapaz, que me assiste há vários anos. Sei que deixei o carro em boas mãos. Nem pedi orçamento, espero não me assustar.
O mais giro do carro é que o tipo não tem sequer uma lâmpada fundida. Mas as coisas funcionam quando ele quer. O ar condicionado, por exemplo, tanto funciona como não funciona. A luz do habitáculo, quando se abrem as portas, não funcionava, já funcionou e deixou de funcionar de novo. O trinco da porta esquerda traseira abre mas não fecha com o centralizado. O botão que permite ao condutor abrir o vidro do pendura, funcionou uma vez!
O que me irrita é que quando o mecânico vai mexer, as coisas funcionam! Será pedir muito que quando algo avarie, seja de vez?! Ou será que todos os Renault são temperamentais?
6 comentários:
LOOOL!
Não tens tido muita sorte... :/
Vidros eléctricos dão sp problemas em carros já com uns anitos.. :s
Boa sorte para a conta do mecânico..
Algo me diz que vais precisar.... lol
Ehehehe, já percebi o teu stress com os stands... esta malta cada vez é mais cigana.
Quanto ao BU, é uma animação... todos os dias tem coisas novas :P:P
Beijinho
carros franceses, é o que dá... cá na famelga é tudo citroen, e sejam acabados de estrear, novos ou velhos, sao sempre muito... temperamentais... ou exasperantes...
Aqui há uns tempos perguntei a esse sr do stand quanto queria por um civic del sol importado, 1.6 de 130 cv, disse-me 2300, e eu perguntei se eram euros... duhhh
Nunca gostei do aspecto do estabelecimento.
Boa sorte com o renault.
Abraço
Isso é que é heim! Azar atrás de azar... Mas deixa lá, pode ser que o euromilhões esteja para breve... ou será que não jogas?! Acho que devias apostar, afinal vem aí, não tarda nada, a conta do mecânico e, quem sabe, se te calhar umas massas não despedes o tal aldrabão do proprietário do stand (como infelizmente, tantos outros por esse país fora), só pelo prazer de o fazer! Isso é que era. Depois voltavas a vendê-lo e compravas uma viatura nova, topo de gama... Tanta merda que passa pela nossa cabeça quando somos lixados!!! Um abraço e boa sorte.
O meu R11 não é tão temperamental!
Só teve pequenas cenas tipo partir os elevadores dos vidros (o que normal pois num carro com 19 anos os plasticos dessas cenas ficam secos)
A electronica é lixada... principalmetne em carros mais velhos...Por sorte o meu não tem desses "luxos" =P
Boa sorte com a maquina
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