quarta-feira, agosto 08, 2007

Mataram a Céu!!!

Tenho acompanhado, nos últimos meses, a novela Tu e Eu, da TVI. É ligeira, dá para entreter, tem umas miúdas giras e boas interpretações.
Não vou contar agora a história toda, mas é a treta do costume.
No entanto, desta vez, o autor resolveu matar a boazinha. Aquela que sofre sempre muito, que é traída pelo amor da vida dela mas que afinal não foi traída, etc. e tal.
A rapariga tinha o namorado e pai do filho preso. Começou a sentir-se mal, a desconfiar que tinha um cancro, mas nada de ir ao médico. Ai tenho medo que possa ser cancro.
Quando lá foi, teve a certeza que era cancro. Mas como andou a engonhar, chegou um bocadinho tarde de mais. A irmã até era compatível e tudo, podia doar medula para ajudar a boazinha, mas foi tarde de mais.
Que eu me lembre, é a primeira novela em que o impossível não acontece, ou seja, a boazinha quase a morrer resolve voltar à vida.
Gostei particularmente da lição de moral inerente. Ir ao médico a tempo e horas pode ser suficiente para curar um cancro. Andar a adiar com medo do diagnóstico só serve para garantir um lugar do cemitário.
Manuel Arouca arriscou ao matar Céu. Mas ganhou o meu reconhecimento. Espero não ter sido o único.

4 comentários:

Cláudia disse...

Também vi esta novela, mas depois começou a dar mt tarde e sabes q tenho pouca pedalada :)
Mas já mataram a Ceu???
Tadita...:((
Beijinho

ManUel disse...

boas interpretações? :| ali é raro o actor que actua bem!

Talvez a irmã da Céu e o Luís Esparteiro fossem dos casos raros...

NiNa disse...

E a novela já chegou mesmo ao fim?!??! Foi o ultimo capitulo!?
Vê lá se por intermédio das "fadinhas" do outro canal ela não foi enterrada viva ou simplesmnete reencarna por obra do espírito santo das audiências!:P

rita disse...

humm... já não vejo novelas da tvi, mas matar a protagonista boazinha parece-me uma boa medida, pelo menos, inovaram alguma coisa nos enredos.
aproveito para propor que, para a próxima, matem o protagonista lindo, mas ligeiramente libertino, com SIDA (pode apaixonar-se pela enfermeira que o acompanha nos momentos finais, conseguindo a redenção do seu comportamento anterior), e comecem a correr o catálogo das doenças raras (existem cerca de 7 mil), vão ter imenso material para enredos emocionantes, e sempre alertam os espectadores.