Como é que se vai para Paris de carro?
Muito simples: A1, A23, E80 e A10.
Não é preciso saber mais que isto.
E ontem parece que um autocarro andou às cambalhotas na A23. E parece que morreram uma série de velhotes. Parece que tinham ido a Fátima. Parece que nossa senhora foi sacana para este grupo de velhotes. Ou se calhar não pagaram o dízimo, não deram azeite nem trigo, ou esqueceram-se de deixar uns euros (notas preferencialmente) na caixa das esmolas. Vai daí, Deus castiga e pumbas, autocarro ribanceira abaixo.
Evidente que os jornalistas, cheiros de esperanças de um dia virem a ser chamados para o Daily Mirror lá do sítio, alegaram logo que o pavimento estava degradado, ou algo do género.
No entanto, meus caros, passei lá no início de Setembro e garanto que o pavimento está perfeito. Aliás, a auto-estrada é recente.
Brincadeiras à parte, ficam os meus sentidos pêsames às familias, que perderam um ou mais entes queridos. Uma perda é sempre uma perda, mesmo sendo uma pessoa que vai de autocarro a Fátima.
6 comentários:
De repente fiquei perplexo..pensava que tinha carregado no link do teu blog e teria vindo parar ao site do correio da manha!! lol
(brincadeirinha)
isto sim é um blog duma pessoa informada! ok..qdo n vir as noticias virei mais vx´s... eheh (brincadeira outra vx....e vamus a ver se A Fátima tb n me castiga a mim...) :( -Medo- lol
Abraço
Até Depois
pois.... essas ideias de nossa senhora e de Deus, com ou sem dízimo, chateiam-me demasiado... dão-me a volta à cabeça...
bjss
«Sexta-feira, Novembro 03, 2006
Começa aqui um blog muito giro, dedicado ao
nosso grande Benfica. Umas vezes maior, outras vezes menos maior, pequeno é que nunca!»
Ainda te lembras????? :)
Faço frequentemente a A23 e por acaso acho-a bem segura. Fiquei espantado quando criticaram aquele traçado, mas enfim. Se calhar não conhecem outros. Basta pensarem na A8 quando chove...
Pobres velhotes que morreram. E sinceramente, é muita ironia terem vindo de Fátima. Dá que pensar...
O Renault 21 ainda pega de manhã?
Pois é colega o azar calha a todos. Neste caso também é o nosso. Não só temos que suportar a tragédia da perda de vidas como ainda há que lidar com a tentativa de tirar partido da situação para proveito próprio, por parte de um (novo, importado e errado) jornalismo sensacionalista.
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