Ao chegar a casa

É sempre bonito deparar com emoção e movimento, mesmo tendo em conta a época estival.

Uma árvore da borracha, tão em voga nos anos 80, resolveu crescer em demasia, e quando o seu peso ultrapassou o limite do sustentável pelos seus troncos, com anos e anos de podas inconscientes, não teve mais nada a fazer senão atirar-se para o chão.

E foi assim ontem, (não deu tempo para postar no dia certo):

O ramo principal partiu. O calor extremo que se fez sentir deve ter ajudado à festa.


Ali debaixo, no meio de folhas e ramos, está aquilo que em tempos foi um Fiat Uno.

Este era o aparato no meio da Av. Do Pedro V. Tipicamente à bombeiro. Vamos fazer muito barulho e deixar os carros a trabalhar. Assim sempre se gasta gasóleo à toa e o povinho vem a correr ver e depois bate palmas no fim. Ser discreto? Isso não dá pica...

O Bombeiro da Motossera. Daquelas a gasolina, com embraiagem e tudo! Era cortar a borracheira às fatias, e os outros desgraçados a alancar com o peso dos troncos. Foi de tal maneira que um dos colegas, tendo em conta o calor e o excesso de peso do tronco, acabou por ter uma quebra de tensão. Viva a camaradagem!

De costas, com aquele fato pesado, o tal desgraçado que passou mal. Aquilo bordeaux é (era?) o tal Fiat Uno.

Entretanto chegou a Polícia Municipal. Essa força da autoridade extremamente útil. Tiraram muitas fotografias (eu também) e fartaram-se de falar com os PSP, que foram os primeiros a chegar (e os que moram mais longe também...)

Final feliz. Uma árvore da borracha toda cortada, um Fiat Uno com meia dúzia de arranhões na pintura, um polícia municipal com muitas fotografias novas, um bombeiro de charola para o quartel, muita gasolina e gasóleo gasto. E eu com um post catita.

Viva Linda-a-Velha. Vou ali ver se oriento mais alguma novidade...