sexta-feira, dezembro 29, 2006

17:25

Preciso de dizer mais alguma coisa?
Sim, é o André de novo...

Bahhhhhhhh

Tive de ir às finanças de Algés!
Não deu para contabilizar os Feitiços. Treta!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E não mudei de rádio, continua na RFm, radio oficial aqui da tasca.
Agora vou-vos relatar um bocadinho da minha tarde.
Finanças de Algés. Não metia lá os pés (ganda poeta que fui) desde Agosto. Os tipos da DGCI instalaram montes de plasmas e integraram o sistema de senhas, de forma à pessoa poder tirar diversas senhas, consoante vá tratar de IVA, IRC, IRS, IMT, etc. O sistema é tão bom que permite o reencaminhamento de senha para outro balcão. Foi o meu caso de hoje. Fui informar-me de uma situação relativa a IRC, fui reencaminhado para o balcão de contencioso, e depois ia para a tesourasia. O problema é que, de repente, o sistema, tão bom tão bom tão bom, encravou. Não sei se foi devido à afluência, porque no último dia do ano é que se trata de tudo o que se não tratou nos outros 364 dias, se foi do calor (sim, porque os senhores das finanças são da família da minha colega do lado, ar condicionado a bombar a 30ºC).
Resultado, tive desde as 14:00 até agora para fazer um pagamento de uma coima. Ia levando porrada, ia dando, bahhhhhh.
Odeio repartições públicas. Odeio odeio odeio.
Mas pensando bem, foi uma forma fixe de acabar o 2006. 2007 terá de começar melhor. Necessáriamente.
Tenham todos os grande e bom 2007.
Façam planos, definam objectivos, e tentem cumpri-los. Prometer só não chega.
Já agora:
Qual foi, para vocês o melhor dia de 2006?
E o pior?
Então tentem ter mais dias como o melhor de 2006, e mexam os cordelinhos todos para evitar dias como o pior. E se precisarem de mim, estou aqui para o que der e vier.

Um beijinho, um abraço
Rui

12:09

São 12:09, do último dia de trabalho do ano.
Para acabar em beleza, resolvi chegar ao escritório por volta das 9 da matina. Sempre dá para adiantar trabalho, não convem deixar muita coisa para o ano que vem, pensei eu. O problema é que vou levar com o André mais vezes que o costume.
São 12:09, e toca pela primeira vez o Foi Feitiço o que é que me deu.
Nada mau!!!!!

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Andre Sarnento, o chato

Coitado do rapaz, mesmo sem ter culpa nenhuma, leva por tabela.
A culpa é da RFm, que repete a música exaustivamente à mais de um mês. Já enviei um mail para a referida rádio, mas não se dignaram a responder. São uns bandidos!
Assim, fica aqui a minha dedicatória a esse grande artista, que quando lançou esta música, há 10 anos atrás, nunca imaginou que, passada uma década, chegasse ao top do top.

Eu gostava de olhar para ti
E dizer-te que és uma luz
Que me acende a noite, me guia de dia e seduz...

Meu caro André, se queres olhar para mim, tudo bem. Não sou nenhuma aberração. Nem cobro bilhete só para olhar. Se me queres dizer que eu sou uma luz, também não me ofendes por causa disso. O problema é que acender a noite deve dar um bocado de trabalho. Não contes comigo. Guiar-te de dia. Depende, pagas bem? Estou receptivo a propostas. Seduz. Não. Determinantemente não. Ainda não cheguei a esse nível. Desculpa lá pá.

Eu gostava de ser como tu
Não ter asas e poder voar
Ter o céu como fundo, ir ao fim do mundo e voltar...

A minha mãezinha quando me fez partiu o molde. Temos pena mas como eu não podes ser. Mas se queres ser só como eu para poder voar sem ter asas, dou-te já o contacto da TAP. Esquece o Brasil, está esgotado até ao ano que vem. E não acredites no Redbull, é banhada.
Quanto a ir ao fim do mundo, eu nunca fui, é mentira também. Diz que já tentaram lá ir mas não conseguiram. Alias, segundo a comunidade científica, o mundo encontra-se em expansão, a uma velocidade maluca, tendendo para o infinito. Logo, o fim do mundo não existe, de todo. Contenta-te com passares 5 vezes por dia na RFm. Já não é nada mau!

Eu não sei o que me aconteceu...
Foi feitiço!
O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém
Como tu...

Há quem lhe chame aguardente, quem lhe chame bagaço. Também há quem prefira vodka, ou whiskey. Mas de certeza que estavas grosso que nem um autocarro. Há malta que não sabe beber, e tu, meu caro André, não sabes! Porque eu sou feio! E sou gordo. Não sou nada simpático, não tenho nenhum carro espectacular (alias agora não tenho carro), não tenho nenhum veleiro, nem uma conta bancária recheada. E sou homem. Portanto modera o vicio!

Eu gostava que olhasses
para mim
E sentisses que sou o teu mar
Mergulhasses sem medo, um olhar em segredo, só para eu
Te abraçar...

Eu até olho para ti rapaz. Tu é que te armas em vedeta e não me ligas nenhuma. Lembras-te daquela vez no Colombo? Ah pois é!!
Quanto a sentir que és o meu mar seria complicado. Para mim o mar implica mergulhos, pesca e barcos. Continuas a pensar da mesma forma? Eu sabia...
Se bem que agora, lendo a última estrofe, vejo que os mergulhos estão incluídos. Tramaste-me agora!

Eu não sei o que me aconteceu...
Foi feitiço!
O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém
Como tu...

Porra André, já falamos sobre isto antes. Tenho de repetir?

O primeiro impulso é sempre mais justo, é mais verdadeiro...
E o primeiro susto dá voltas e voltas na volta redonda de um beijo profundo...

Achas? No outro dia um fulano teve um acidente na segunda circular, ao pé da bomba da Shell, agora Repsol, no sentido Campo Grande - Benfica. O outro senhor teve o primeiro impulso de puxar de uma arma e dar-lhe um tiro. Foi verdadeiro, isso foi. O outro levou com o balázio e morreu. De verdade. Agora justo não sei, acho que o rapaz até nem teve culpa no acidente, e era só um bocado de chapa amolgada.
Quanto ao primeiro susto não sei. Por quem me tomas? Por um cagarolas qualquer? Eu não tenho medo de ninguém! Quantos são quantos são?

Eu...
Eu não sei o que me aconteceu...
Foi feitiço!
O que é que me deu?

Sim André, foi feitiço. Se ficas contente, nós todos concordamos contigo.
(a minha mãezinha ensinou-me a não contrariar bêbados e/ou malucos...)

Para gostar tanto assim de alguém
Como tu...
Eu...
Não sei o que me aconteceu...
Foi feitiço!
O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém
Como tu...
Como tu...

lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá
lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá
lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá
lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá
lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá
(isto sou eu com um isqueiro todo contente a embalar ao som da música)

quarta-feira, dezembro 27, 2006

BAHHHHHHHHHHHHHHHHH

Não consigo migrar o blog! Estou a ficar tremendamente enraivecido. Eu quando quero uma coisa consigo, e não vejo qualquer hipótese de o conseguir! MERDAAAAAA!

Agora deixo-vos uma prenda. O novo menino Jesus, acabadinho de cair no presépio da minha avó.

Agora uma fotografia sem o senhor Nino, depois deste ter sido corrido. As ovelhas, vaca, burro e reis magos tiveram de ser reorientados.


O smog que se nota nas fotografias é devido ao frio que se faz sentir naquela casa. A máquina estava numa divisão mais quente, e quando sai para o local onde está o presépio, condensou humidade na lente. Tipo embaciou.

Alguem que me explique

Ja falei disto algures neste blog, mas tenho de voltar ao tema.
A TVI anda a repetir massivamente o dr. House. Ok, a série até é gira, há que poupar umas massas por causa das festas de natal e ano novo.
Mas porque raio trocaram a ordem aos episódios?
Não estamos a falar de uma novela. Mas ver a Cameron loira e depois morena e depois loira de novo não é saudável. E ver o House mais coxo menos coxo mais coxo menos cox tambem não tem piada.
Vai dai, aproveito para me deitar mais cedo, tendo em conta que me espera trabalho e mais trabalho.

Até amanhã!

terça-feira, dezembro 26, 2006

Adeus Natal

Acabou-se o Natal.
Estamos quase no Ano Novo.

Para mim, pessoa anti-religião, criado numa familia sem conotações com qualquer igreja, o Natal não tem qualquer significado enquanto o nascimento do filho do outro. Isso são tretas.
O Natal é um pretexto para juntar a familia, no Montijo, em casa dos meus avós maternos (cabe lá a familia toda e mais alguem que queira aparecer).
Mudança, a vida é cheia de mudanças, que acontecem sem nos apercebermos.
Dantes o Natal era composto por duas semanas ou três de férias. No dia em que acabavam as aulas, os quatro primos rumavam ao Montijo. Chegamos a ir de eléctrico (ou metro do Porto) até à Terreiro do Paço, e depois de barco para o Montijo. Durava quase até aos Reis, como direito a passagem de ano. Era acordar, comer cereais, jogar matrecos e ping-pong, jogar às cartas, ajudar a carregar lenha para o fogão e para a lareira, comer e pouco mais. Os dias eram bem passados, preenchidos, e as férias de Natal valiam a pena.
As prendas eram uma festa, uma surpresa, uns ficavam contentes com aquilo que recebiam, outros surpreendidos, outros desiludidos.
Tudo isso mudou.
Chegaram os computadores, as consolas de jogos, as/os namoradas/os, as passagens de ano cheias de glamour num qualquer time-sharing em Espanha, e o Natal começou a morrer.
Pelo menos a minha ideia de Natal.
Para mim as prendas, neste momento, são uma palhaçada. Ninguem me pode oferecer nada que eu precise ou queira. Porque se eu preciso vou à loja e compro, se não preciso não vale a pena me oferecerem. As pessoas não compreendem a minha posição. Chamam-me desmancha prazeres. Mas qual é a piada de fazer uma lista de prendas e receber aquilo tudo? Ou só metade, caso se seja abusado.
Exemplo: a minha tia era a pessoa da família que mais dinheiro ganhava. Como tal, os meus primos recebiam sempre prendas muito melhores do que as minhas e da minha irmã. Actualmente isso não me causa qualquer problema. Mas quando se tem 14 ou 15 anos, faz, no mínimo, comichão. E depois ainda querem que o pessoal fique contente. Eu recebi uma camisola de lã, o outro rapaz que por acaso é da minha familia recebeu uma consola nova em folha com 3 ou 4 jogos. Isso não é nada bonito! Não é Natal.
Com a bebé, nem um ano tem, já lhe começam a espetar com as prendas. A bebé ganhou, é a que tem mais prendas!!!
Mas ganhou o que? Merda, estamos a competir? Para o ano compro 200 tijolos, mando embrulhar e entregar em casa, e quero ver se alguem me ganha!
Por causa disto, decidi alhear-me das prendas. Chega de desilusões. Não quero prendas! E não dou prendas a ninguem. Porque não quero dar porcarias às pessoas, porcarias que as pessoas não querem! E porque não tenho nem paciência nem dinheiro para andar a procurar aquela coisa especial que eu sei que o Zé Manel vai gostar.
Este Natal, portanto, quase não tive prendas. Poucos teimosos continuam a oferecer-me prendas, mesmo que eu não ligue nada. O ano passado nem as trouxe comigo, ficaram para lá a monte.
Joguei meia hora de ping-pong com o meu tio. Não joguei matregos, nem senti o cheio das cartas. Onde está o Natal?
Continua a valer a pena os doces, alguns feitos por mim. Ainda por cima quando se está de dieta há 6 meses.
E depois a familia está a envelhecer. Mesmo tendo um bebé pela primeira vez. E os velhos são rabugentos. O meu pai, o meu tio e o meu avô estão habituados a ser o dono da televisão. Vivem e dependem da caixa mágica. E estando os três à frente da mesma televisão, que está na sala da lareira, há sempre dois que estão contrariados. O meu tio só gosta da SportTV. O meu avô só gosta de filmes, de preferencia com mais de 20 anos. E o meu pai gosta do Malato e da RTP Memória. Gostos não se discutem. Mas os tipos andaram à zaragata por causa da merda da televisão.
Resultado: o Natal está morto, só falta enterrar.
Venha o Ano Novo!

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Benfica - Belenenses

Deixo aqui meia dúzia de fotografias tiradas por mim no jogo de ontem.

A nossa águia pequenita:

Aspecto da bancada onde fiquei. Para quem não conhece, ficam a conhecer um estádio digno desse nome.
A nossa águia vitória, prestes a pousar no símbolo. Só por si é um espétaculo, recomendo a todos que a vejam voar ali, na sua casa!


Simão marca o penalty, coitado do guarda-redes do Belem, armado em fiscal de linha, acabou por mamar 4 pasteis. E digo armado em fiscal de linha porque ele, da linha de baliza, levantava sempre a mão quando o Benfica atacava, a pedir fora de jogo. E o fiscal de linha condeceu uma boa parte das vezes. Toma embrulha!

Diabos Vermelhos

Não sou muito amigo de claques. Acho que são grupos que metem os seus interesses à frende dos do clube, sendo constituidas por elementos pouco inteligentes, manipulados por dois ou três manfios que se auto-designam de chefes ou dirigentes de claques.
Mas mesmo assim, existem diferentes claques. Os Super-Dragões, conhecidos pelos roubos, furtos, vandalismo e negócios obscuros, todos assumidos por escrito em livro, pelo seu dirigente "macaco" (outro que num país a sério estava preso há muito). E depois há os Diabos Vermelhos.
São célebres pelas suas frases, existem alguem com cérebro no meio daqueles rapazes.

O orelhas é nosso Presidente, a puta é de toda a gente! - esta ficou famosa em tempos.

E contra o Belenenses, gostei de ler o seguinte:


Descem em campo, sobem na secretaria, Belém aqui hoje? Parece magia.

Concordo inteiramente. Mais um voto a vosso favor, Diabos.

Natal Natal tra la la la la

Estou de férias de natal até quarta-feira. Maravilha! Se fosse professor, estava de férias até ao ano que vem. E ganhava uma pipa de massa a mais do que ganho. Que estúpido que eu fui...
Mas isso agora não interessa. Falemos de coisas boas.
A Câmara Municipal de Lisboa resolveu oferecer, como prenda de Natal, uma vintena de radares, para avaliar a velocidade dos condutores da cidade.
A senhora doutora vereadora (que deve ganhar um bocado mais que eu) ficou admirada ao saber que nas primeiras 24 horas foram detectados 14.000 excessos de velocidade, isto tendo em conta que só 9 radares funcionam, e que só acusam a partir de 20 km/h a mais que o limite. Eu, que não sou vereador, e não ganho uma pipa de massa, adivinhava isso.
E também adivinho outra coisa: em Março, quando os radares terminarem a sua função pedagógica e começarem a enviar multas ao pessoal, vão existir 21 pontos na capital onde o trânsito se vai desenvolver a passo de caracol. Isto sem querer ser excessivo, se calhar um caracol é mau exemplo. Alguem conhece um bicho mais lento que um caracol?
Mas é assim. A CML está cheia de massa, não há buracos para tapar nem passadeiras para pintar, como tal investe-se em radares. Eu pago, não se preocupem.

O nosso antigo primeiro, actual presidente, Aníbal Cavaco Silva resolveu tirar 34 coirões da prisão. É Natal e tal. Coitadinhos. Deixa-os vir cá para fora. Afinal de contas, hoje em dia ninguem rouba auto-rádios, como tal esses coirões, que partiram o vidro ou lixaram uma fechadura para gamar o auto-rádio de alguem que até paga impostos, já não o vai voltar a fazer. Talvez roube um telemovel ou um GPS, mas isso é completamente diferente. Vinde para a rua.

Outra coisa gira é os jantares e almoços de Natal. Bacalhau e couves com fartura, para os velhotes, sem abrigo, mendigos, etc. etc. Aproveitem, faltam 364 dias para o próximo. Armem-se em camelos, que a coisa é capaz de funcionar!

O Prodigio vai ser migrado para a nova versão Beta. Não se assustem se isto ficar esquesito.

E os 4 pasteis de Belém que comi ontem à noite souberam a sandes de leitão. Quer dizer, as duas sandes de leitão que comi no estádio da Luz souberam-me a quatro pasteis de Belém.

Depois publico umas fotos que ficaram muito boas.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Daqui a nada

Vão poder encontrar-me aqui:


terça-feira, dezembro 19, 2006

Natal Natal tra la la la la

Porque um dos nossos clientes é representante de uma série de marcas de relógios;
Porque esse cliente é um tipo porreiro à brava;
Porque nós até somoss uns gajos porreiros e fazemos uma contabilidade bonita (com carimbos);
Recebi a segunda prenda do ano, o belo do relógio:



O ano passado foi um Festina azul, este ano é um Mexx todo clássico.
Mais clientes destes s.f.f. Se for preciso, eu vou trabalhar ao sábado e tudo. Ou não :P

Natal Natal tra la la la la

Este senhor está pendurado na janela lá de casa:

Decoração a condizer. Durante 20 dias por ano saltam do sótão para a sala...


E o musgo, no famoso presépio, em duas fotografias, porque não tenho angulo para fazer tudo numa. A árvore recuso-me a divulgar, é das artificiais, ultra-ranhosa.

SAW III - o legado

Caros amigos.
Se gostaram do 1, e viram o 2, então não podem perder o 3.
Tem um bocadito de sangue a mais. E de porco podre triturado.
Mas é o filme mais bem pensado que já vi. Alias, ou a triologia foi pensada previamente, ou o tipo que escreveu o enredo deste filme é um génio.
Não conto mais para não estragar o efeito surpresa.
Vale a pena os 4 euros do bilhete. Sim, 4 euros. Porque eu sou sócio do maior clube do mundo, tenho as cotas em dia, e como tal a Lusomundo faz-me um desconto a mim e à companhia.
E, por muito que se esforçem, duvido que arranjem melhor companhia que a minha. Mesmo sendo verdusca que nem uma couve.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Vícios

Há vícios que se adquirem, e que custam deixar de lado.
Gosto de ler os blogs de costume à noite, depois do jantar e antes de passear o cão. Acho que é a hora ideal. Mas existem alguns que são lidos de manha, entre o pequeno almoço e o almoço. Entre uma factura de fornecedor, uma nota de crédito e meia dúzia de movimentos bancários, satisfaz-me bastante abrir o firefox e ver o que é que há de novo naqueles blogs do costume.
O grave problema é que esses blogs estão na sorna:
O sueco está de férias
A sueca desertou
A minha futura ex-vizinha anda nas compras de natal
E a minha colega deve ter os dedos congelados.

BAAAAAAAAAAAHHHHH!!!

domingo, dezembro 17, 2006

O nó

Na sexta feira tive o jantar de Natal da empresa onde trabalho. Foi a ocasião para colocar em prática o exercicio a que me propus aqui.

Fica o resultado. Espero a avaliação.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Uefa

Vamos ter um Fevereiro animado.
O Mourinho vai fazer a vingança. Ou vai-se espetar com a ovo azul estrelado.
O Braga vai beber Parmalat, servido pelo Fernando Couto.
E o Benfica tem pela frente Zé Kalanga, esse génio do futebol mundial.
E em Janeiro tenho um cliente novo para me ir entretendo até aos jogos da UEFA.
2007 está a começar fixe.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Dúvidas

Como referi aqui há umas semanas atrás, a minha irmã mandou o carro dela para a sucata.
Eu, como não estava muito satisfeito com o meu 106, resolvi propor um negócio. Trocar o 106 com a minha irmã, e comprar algo mais adequado a mim.
O 106 é um carro simpático. Pequenito, fácil de guiar, muito agradável na estrada, muito económico. No entanto, aqueles mil trezentos e qualquer coisa centímetros cúbicos de cilindrada não fazem milagres. Aquele arrepio na espinha ao por o pé no acelerador não existe, nem o TurboDiesel que supostamente existe naquele motor mostra a sua raça.
E depois, a bagageira. Ínfima. Não cabe lá nada.

Resumo: estou apeado à duas semanas. Teoricamente. Na prática não é bem assim.
Chegou a hora de comprar um carro, e chegou a hora da minha incapacidade de decidir funcionar. Não sei o que quero. Não sei o que comprar. Só sei que não me quero precipitar.

Sendo eu contra a compra de carros novos, tendo em conta que ao fim de uns meses deixam de o ser, e a amortização não corresponde de todo à real descapitalização do bem, impõe-se a compra de um usado. Mas o que?

Estou mal habituado a 5l gasóleo=100km=5 euricos, mais coisa menos coisa.
Não me vejo a 7l gasolina=100km=9 euricos, mais coisa menos coisa.
Mas a diferença entre um carro versão gasolina e versão gasóleo é precisamente o dobro. E eu não vou andar assim tanto com a merda do carro.
Depois há uma coisa chamada GPL. Mas não tenho qualquer referência. Posso fazer um google sobre isso, mas... não sei!
Num stand lá ao pé de casa está uma carrinha muito gira. Uma BMW 318 TDS full extras. De 1997. Apesar de ser um BMW, tem 10 anos. E pelo valor desse carro, eu compro um Renault ou um Peugeot com metade da idade.
E depois existem os comerciais. Para que preciso eu de 3 carros à porta, os 3 a gasóleo, os 3 com 5 lugares? Se precisar de lugares, troco de carro com o pai ou irmã.
Se conseguisse arranjar um porreiro, ainda comprava um Citroen Xsara 2.0 Hdi VTR. Só que há poucos, e quem tem não vende, ou quem vende é porque não os estimou.
Enfim, preciso de pensar. E de me mexer. Porque só a pensar não me safo!

Pass Música

Pelos vistos começou uma nova campanha publicitária bombardeante. Uma campanha que nos bombardeia diariamente, acerca de algo que não nos permite compreender na integra.
O que é a Pass Música?
Quais os seus objectivos?
O que prentende com esta campanha?
Quem são os visados na campanha?
Nada disto é respondido. A menos que se faça uma pesquisa na net. Ou se telefone para o 707 que surge no anúncio.
Eu fiz a pesquisa na net. E fiquei a saber que a Pass Música é uma empresa criada em 2002, que tem como objectivo cobrar os direitos conexos das músicas que passam em rádios, televisão, bares, discotecas, cafés, lojas, centros comerciais, etc, todos os ramos de negócio que façam da música actividade principal. Em Portugal, ninguem paga este tipo de taxa, pelo que esta campanha publicitária foi lançada.
Ao que eu pergunto. Se não fosse a rádio, televisão, bares e discotecas, como é que se divulgava a música em Portugal? Não divulgava. E sem divulgação, como é que se comercializa um produto? Acho que não se comercializa. Então isto serve para quê? Para meia dúzia de gulosos encherem os bolsos à conta de meia dúzia de parvos.
Digo eu.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Tecnologia

Para quem gozou com o meu carimbo lindo ontem, fica aqui a versão tecnológica do mesmo. Que não fiquem a pensar que esta empresa é uma cena rudimentar que trata mal o seu cliente.

terça-feira, dezembro 12, 2006

O meu aquário

Carimbo

Apresento-vos um bom bocado da minha vida profissional:


Trabalho de hoje à tarde

Imprimir postais de natal, desejar as boas festas aos clientes, fornecedores, colaboradores e outras entidades que têm qualquer tipo de relação com a minha entidade empregadora.

Costuma-se dizer que quem não tem que fazer, faz colheres.
Eu hoje fiz colheres.

domingo, dezembro 10, 2006

O meu Alentejo

Já que o Blog do Alentejano fechou as portas, tenho de ir directamente à Lagoa de Santo André para fotografar e matar saudades. E como o tempo anda maluco, apresento-vos as seguintes fotos, todas de 10 de Dezembro de 2006:


Botões de rosas. Em Dezembro. Inédito. Nem tive coragem de podar as roseiras. Fica para Janeiro.
A vista da janela do meu quarto. Mato, duna primária, e a Arrábida do outro lado disto tudo. Desta vez até algumas camadas rochosas se conseguem distinguir ao ampliar a foto, pelo menos no ficheiro original.
E o tomatal. Ou o terreno onde este esteve em tempos. Aquelas coisinhas amarelas lá ao fundo são azedas. Já estamos na Primavera? Ninguem em avisou? Nem a mim nem ao senhor que faz este vento gelado. Isto é Portugal, não é a Ursolândia!

Chove e chove bem

Este fim-de-semana XL resovi ir até à Lagoa de Santo André. O tempo não convida, mas convem dar alguma manutenção à casa e horta. O que eu fiquei parvo foi com o nivel de água da lagoa. Deixo-vos fotos de sexta feira, 8 de Dezembro de 2006, e fotos de 12 de Novembro de 2006. Ainda vou procurar as do verão, para dar uma ideia mais drástica!


É o mesmo painel informativo do ICN. Deve ter cerca de dois metro de altura. Na primeira foto, já tem "os pés dentro de água". Na segunda sobra-lhe o telhado. Devo concluir que o posicionamento do painel foi excelente. Caso estivesse mais acima, num sitio seco, de forma a não se molhar e a durar mais meia dúzia de anos, eu não tinha marcador para estas fotos.




Aquela constução de madeira é um banco, colocado ao lado de um chuveiro de praia. O angulo não é precisamente o mesmo, mas dá para ver a diferença. O chuveiro é retirado no final de cada verão, não estranhem a ausência. São milhões de litros de água de diferença. em menos de um mês.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

A blogosfera morreu

Ou pelo menos está anestesiada. Cheira-me que passou a moda dos blogs. É cá uma impressão que tenho. Eu entretanto vou só ali de fim-de-semana e já volto.
Pode ser que seja desta que troque de carro.
Pode ser que não.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Paguem-se as promessas, pu apaguem-se

Pois é. Não vou ficar com o rabo dormente, não vou gastar dinheiro no cachecol (dinheiro esse que tanta falta me faz de momento), nem vou tratar de melhorar o meu mau feitio.
Temos pena, muita pena.

E com isto temos um quarto de milhar de posts n'O Prodígio.

E com aquilo do outro dia, tenho saudades tuas. E tuas tambem. Será que ainda me lês? E tu ainda passas por cá? Não sei, nem sei se quero saber.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Promessa

Eu, Rui Miguel Pinho da Silva, autor deste maravilhoso blog, prometo que se o Benfica ganhar hoje, faço as seguintes coisas:
1h sem parar na minha bicicleta estática;
compro um cachecol do Benfica;
melhorar o meu tremendo mau feitio.

Se a primeira parece fácil, não é. 20 minutos são suficientes para ficar com o cagueiro dormente, nem quero pensar em uma hora seguida.
A segunda também parece fácil, mas ando para a fazer há uns anos.
A terceira é praticamente impossível. Mas vamos ver o que se pode arranjar.

terça-feira, dezembro 05, 2006

Já cá canta mais uma!

Parabens aos papás!

Cum camandro!

Eu passo por cada uma.
Hoje veio cá um cliente. Veio cá resolver uma questão relacionada com Recursos Humanos. Enquanto a responsável processava a alteração pretendida e emitia recibos para o cliente levar, a responsável pela contabilidade fazia a chamada "conversa de sala". Aquela conversa banal, repetitiva, que exige um pouco mais do que boa educação para responder sem ser com o típico sim, não, hum hum. E de repente, a pérola da tarde:

"-Então, senhor F., tem papelinhos para mim?" - pergunta a colega do lado. Papelinhos? Ok...
"-Claro que sim, tenho imensos papéis. Papéis é comigo. Para a semana trago-lhos" - responde o cliente
"-E os últimos que me trouxe, foram os de Outubro, ou os de Setembro?" - atira a colega do lado

Mas que raio de contabilista é que faz uma pergunta desta? Que belo sinal de desleixo, do tipo trás a papelada que vai para o fundo da gaveta e no fim do trimestre logo se atira meia dúzia deles ao ar e o que ficar na secretária contabiliza-se.

Há pessoas que não sabem credibilizar a sua imagem. E esta é uma atitude do género. Não afirmo que o trabalho é mal feito, mas certas e determinadas atitudes deitam abaixo a imagem. E convém não esquecer que no mundo de hoje vive-se muito de imagem.
As chamada telefónicas particulares. Muitas empresas não o permitem. Aqui na tasca nunca ninguem restringiu isso. Mas qualquer dia vai acontecer. Porque uma coisa é telefonar para dar um recado, para tratar de um assunto, qualquer coisa. Outra é ligar e ficar na galhofa, aos risos, incomodando quem trabalha e precisa de concentração. Já nem ligo ao preço da chamada. Outra é ocupar largura de banda com e-mails. Num empresa em que o computador é a principal ferramenta de trabalho, estando os dados armazenados num servidor central, acedidos em tempo real pelos funcionários, usar essa mesma rede para descarregar lixo virtual é deplorável. Mais uma vez, quando a gerência decidir restringir o uso de e-mail pessoal, depois os maus da fita são os patrões. Será que esta gente não dá uso ao Tico e ao Teco sem ser para ler a revista que religiosamente se crava à colega que as compra? Sim, porque comprar uma revista de vez em quando para retribuir a gentileza é coisa que a colega do lado se recusa a fazer.

Caraças, a minha língua está a ficar mesmo afiada. Qualquer dia mordo-a, a comer ou a mastigar pastilha elástica, e depois morro. Devia ter vergonha!

segunda-feira, dezembro 04, 2006

E depois disto

Que publiquei aqui no outro dia, resolvi tirar o mp3. Está muito bom, bem melhor que o meu vinil cheio de riscos! Ouve-se em pleno stereo, com o som a passar de um lado para o outro, bem ao estilo da novidade que isto era nos anos 80. Viva o eMule!

domingo, dezembro 03, 2006

Apanha do Musgo

Aquando da nossa visita a Óbidos, e ao ver algum musgo no terreno, eu e a minha prima Pipas relembramos os tempos em que, ainda putos, iamos apanhar musgo para o campo. Ela ia com a mãe para a zona da Serra de Sintra, eu com as minhas amigas numa terriola perto das Caldas da Rainha. Então ficou decidido que era altura de reviver o passado, e rumar a Sintra, em busca do musgo.
A esta altura estão alguns de vocês a perguntar para que é que nós queremos musgo. Simples, meus caros. Para o presépio! E como as senhoras das floristas, que nesta altura vendem uns sacos de musgo, são umas gatunas, nada melhor que pegar numa parte desse dinheiro, gastar em gasolina e aproveitar o passeio para respirar ar puro.

Fizemos duas paragens, a primeira sem grande sucesso. Muito musgo, mas fracote. Ao meter a espátula, desfazia-se em vários bocados. Uma treta. Nós queriamos mantas! Mudamos de sítio, percorremos vários quilómetros de estrada, e nada de musgo. Lá decidimos parar o carro, começar a andar a pé, e, de repente, pedras com musgo. Subimos mais um pouco, e lá estava uma quantidade considerável dele!

Foi apanhar até não ter mais sacos. E galgar pedras, espetar silvas nos dedos e nos braços, etc. etc. Uma loucura! Só falta montar o presépio, mas isso não é da minha competência.

Fica uma foto ou outra para ilustrar:






Para a posterioridade ficarão, nas nossas memórias, as solas das botas do meu primo, que se desfizeram durante o passeio, e o grito que alguem proferiu, que era qualquer coisa tipo:

"-Tenho um pau dentro do rabo!"

Para o ano há mais, espero eu.



Borboletas

Porque a Formiguinha lançou o desafio, e porque eu tinha aqui algumas fotografias, aqui ficam as minhas borboletas. Tinha ideia que eram mais, mas quem dá o que tem a mais não é obrigado.

Esta foi fotografada em Nice, algures em Agosto de 2006

Esta no parque urbano de Miraflores, em Maio de 2006

E esta no Montijo, em 2002 ou 2003, não tenho total certeza.