quinta-feira, março 29, 2007

Cansado...

Estou muito cansado.
Não tenho tido tempo nem disposição para chegar a casa e escrever as minhas "postas de pescada", assim como de ver o que vocês escrevem.
Entre o trabalho que faço e o que tenho para fazer, esgota-se-me a vontade.
Gostava de vos falar do Salazar, da ex-coleguinha do lado, das agências de viagens, entre outros, mas nada.
Pior: não tenho prespectivas, a curto prazo, de melhoras. A quantidade de trabalho a entrar continua a ser superior à minha capacidade de o despachar. Assim que conseguir inverter a tendência, espero ganhar novo ânimo. É isso e comprar o carro.
Bem, vou ali.

domingo, março 25, 2007

Dona de casa

Era para ir à Lagoa de Santo André este fim de semana. No entanto, um inicio de gripe, que acordou comigo na sexta feira, não me permitiu seguir viagem. Fiquei com uma pontada de febre, e com o corpo todo dorido. Nada que uma cama quentinha, um leite a ferver e umas drogas leves não resolvam. Deve ter sido castigo pelas coisas feias que ando a fazer, mas isso agora não interessa nada.
Entretanto hoje resolvi tratar da cozinha. Lavei a loiça do almoço, despejei a máquina da loiça que já tinha lavado, arrumei tudo no sítio, e depois fui ao lixo e à reciclagem colocar os resíduos domésticos que a minha família produz mas que só a custo vão até ao ecoponto. Vão-se acumulando, na varanda, até não caber mais. Ou até eu me lembrar que aquilo tem de ir para o lixo. Começo a acreditar que a táctica do deixar à porta de casa tem os seus proveitos.
Quando vou a chegar, deparo-me com um insólito: duas senhoras, na casa dos 50 anos, estacionadas junto ao passeio, mesmo em cima da passadeira, a fumar um belo cigarro dentro do carro, com o motor parado. Ainda fiz sinal que queria passar, e as senhoras olharam para o lado. É evidente que eu passei fora da passadeira, mas o saco das embalagens de vidro, acidentalmente, foi bater no capot do VW Golf das senhoras. A condutora ainda abriu a janela, mas não disse nada. Que pena... Ainda não tinha todas as garrafas dentro do ecoponto, e já estava a carripana noutro sítio. Sim, porque haviam lugares disponíveis, a menos de 20 metros!
Depois, foi isto:


Algo funciona mal com a recolha de resíduos, sôr Isaltino. E desta vez fica aqui a prova! Ou andas a dormir em vez de trabalhar? Ai que temos chatisse não tarda...


quarta-feira, março 21, 2007

Medicina do trabalho

E lá fui hoje à consulta da medicina do trabalho.
De garrafa na mão, com o primeiro xixi da manhã, o mais escondida possível de olhares indiscretos, lá fui eu para o Marquês de Pombal, logo depois de almoço.
Aquilo é muita marado. Pesam-nos, perguntam-nos quanto medimos, medem a tensão, pedem para ver aquelas letras pequeninas, e depois vamos falar com a médica.
A médica auscultou-me, analisou a minha coluna, as pernas, barriga, ficou muito contente quando me aconselhou a perder peso e eu lhe disse que já tinha mandado abaixo 22 kg nos últimos tempos, fez-me um historial clínico e mandou-me para o raio-x.
No raio-x sacaram-me uma chapa do tórax e mandaram-me para casa.
Falta vir o relatório para saber se estou podre ou não.
Espero ansiosamente hehe.
Entretantos amanhã temos dentista. Bahhhhh

terça-feira, março 20, 2007

Novamente a coleguinha do lado

Há pessoas que não aprendem.
Algumas porque são velhas e casmurras, outras porque são estúpidas.
A minha coleguinha do lado tem 34 anos. Está a ficar entrada, as rugas já se notam, já deve depender dos cremes faciais e das bases para disfarçar, mas não é uma pessoa velha. Aliás, é alguém que utiliza as novas tecnologias de informação, abusa delas mesmo, leva com as campanhas sobre a reciclagem de resíduos etc. etc.
No entanto, ignora tudo o que diz respeito aos três R's.
Lá no escritório deita-se fora muito papel. Para quem trabalha com documentos, envelopes, fotocópias, faxes e e-mails, é normal ter de deitar papel fora. Ou porque foi o cliente que enviou e não faz falta, ou porque é um comprovativo de um fax enviado, ou porque é um extracto de conta que teve de ser conferido, enfim...
Apesar das ferramentas informáticas evitarem cada vez mais o imprimir em papel (é possível conferir uma conta corrente e manter essa conferência de forma digital, sem imprimir uma única linha, ou enviar balancetes e extractos para os clientes em formato PDF, em vez de ser em papel), muita gente continua a imprimir e deitar para o lixo trinta segundos depois.
Mas não é por ai que eu quero entrar.
As câmaras municipais estão de olho em quem não cumpre as regras. E é regra deitar o lixo no sítio certo. Empresas como aquela em que eu trabalho tem um contentor próprio para deitar os papeis, devido à grande quantidade deste tipo de resíduo que produz. A polícia municipal anda em cima dos prevaricadores. E, em caso de incumprimento, a empresa paga multa.
Pois a tótó da minha colega do lado teima em não separar o papel do resto do lixo. Levantar o rabo da cadeira e deitar o plástico ou o caroço da maça no outro caixote dá muito mais trabalho e demora muito mais tempo do que deitar no caixote que tem mesmo ao lado dela. Caixote esse exclusivo para papel.
Mas para quem utiliza três aparelhos de ar condicionado e um aquecedor a óleo quando estão 26º C, pouco se lixando para a energia que se consome, ou para quem enche o copo de água e o deixa em cima da secretária, o que tem de mal um plástico junto com papéis?
É que tudo isto demora algum tempo. E, perdendo algum tempo, não se pode falar com várias pessoas no messenger, ao mesmo tempo, enquanto supostamente devíamos estar a trabalhar. Ou a ver o mail pessoal recorrentemente, como se a carta de alforria estivesse prestes a chegar. Ou a ver o Hi5. Ou a ler os comentários que os admiradores secretos nos deixam. Isto tudo, numa rede de computadores, onde há quem tenha privilégios de administração e consiga seguir a par e passo tudo o que ela faz.
Picar o ponto de forma a fazer 40 horas semanais é a única preocupação da fulana. Será que tudo isto não dá motivo para justacausa? Dá! E ela não se preocupa? Não?
Se calhar o estúpido sou eu, por tentar fazer as coisas como elas devem ser. É por essas e por outras que não acredito em deus. Se deus existisse, meninas destas eram castigadas.
Cagando para isto.
Amanhã vou experimentar a minha primeira consulta de medicina no trabalho. Vai ser a loucura.
E por agora é tudo.

domingo, março 18, 2007

Vencedores e vencidos

Os meus fins de semana começam a ser memoráveis. Todos. O que é bom sinal. Pena só existirem fins-de-semana de 5 em 5 dias, ou no final de cada semana, como preferirem!
Inconvenientes: ao fim de semana era possivel brincar com o blog, colocar a leitura em dia, pesquisar temas para futuro desenvolvimento, editar imagens, etc. etc. Agora uso o fim-de-semana para "arranjar" novos temas para o blog, mas acabo por não ter muito tempo para o actualizar. Nada que um pouco de organização e boa vontade não permitam fazer. Vamos a isso!
Sexta feira marca oficialmente o inicio do fim-de-semana. Redundante não é? Inicio do fim...
Que se lixem as terminologias! Foi deixar os papás em casa, pegar no carro e ir buscar a namorada. Destino? Parque das nações. C.C. Vasco da Gama.
Tinha combinado com um amigo ir lá jantar. A namorada dele estava numa espécie de conferência e aproveitamos para lá ir ter com ele. Outro amigo também foi, e se o maluco que nos recebeu em Cannes não estivesse ainda exilado por terras de Napoleão, então o grupo estava completo e perfeito.
Depois de umas voltinhas para fazer tempo no dito centro, fomos comprar a incontornável fast-food e comer para a esplanada. Uma das qualidades deste C.C. é a esplanada. Nada como comer um belo hamburguer ou fatia de pizza ao relente numa noite de pré-Primavera!!
E depois do repasto, digerir para os jardins. Deu para ver os bastidores da pista de gelo que a Yorn montou no dia seguinte, deu para ver os pescadores clandestinos no passeio ribeirinho, o teleférico a dormir, e, de repente, vontade de mijar!!!
E como mijar na rua não é coisa que se faça, e as casas de banho públicas estão todas fechadas à noite, decidimos ir mijar aqui:

Isto é a casa de banho dos homens do casino de Lisboa. Para quem foi arrear o calhau ao casino do Mónaco, dar uma mijada no casino de Lisboa é coisa para meninos.


E, depois da bexiga vazia, nada melhor do que conhecer o casino. Fomos brindados por um espectáculo de dança, e por música ao vivo (fraquinha). E depois conhecer as máquinas. Muito fatelas, só aceitam notas e cartões magnéticos, nada da tradicional ficha ou moeda. E o prémio é um talão com código de barras, nada de fichas e mais fichas a cair pela máquina!! Treta!!
Depois de trocar o dinheiro por notas de 5, um dos meus amigos resolveu ir jogar. Não vou aqui revelar o nome dele porque o mesmo quis manter a privacidade, mas o que interessa é que em menos de 5 minutos lhe sairam 50 euros e depois mais 280 euros. Nada mau para quem minutos antes se queixava que era altura de pagar o seguro do carro...
E depois fui eu a ser brincado por 25€. Tendo em conta que gastei apenas 5€, não está nada mau! Não gostei do jogo, não percebi nada daquilo, e não tenciono repetir aquela máquina. Ou talvez repita, nunca se sabe!
Depois fomos todos para um bar ali junto ao rio, beber uns copos à pala do vencedor!
Provei a nova Super Bock sem álcool de Pêssego. Muito interessante, para cerveja 0%.
Uma noite muito agradável, rever amigos que conheço desde os 15 anos, passar tempo com eles, maravilha. O melhor de tudo. Ver sair 330 euros a um amigo e não sentir qualquer ponta de inveja. Ficar contente por ele. Ficar contente com ele. Ok, também ganhei 25 euros, mas acho que a minha umbiguite aguda começa a ficar controlada.

Sábado foi dia do meu pai fazer 58 anos. Até tenho medo de chegar a essas idades. Machadada tremenda na dieta, dia de estar com a família, de ver o Sporting ganhar no dragão. Venha segunda feira que até tremo...

Domingo Desportivo. Toda a acordar relativamente cedo e ir para o estádio nacional jogar um bocado de ténis. Eu e mais 500 mil Portugueses. Os campos estavam cheios, malta a andar de bicicleta era mais que muita, pessoal a passear no estuário do Jamor era aos pontapés, vejo que o típico Português que vive entre a praia e a televisão começa a evoluir. Eu a minha prima Pipas e o irmão dela e o meu primo Tiago somos os melhores jogadores de ténis que o Estoril open já viu. Infelizmente gostamos demais das nossas profissões e fazemos de tal modo falta às nossas entidades empregadoras que não admitimos sequer uma participação profissional...

Segunda feita: Doiem-me os músculos lombares, doiem-me os músculos interiores das coxas, doi-me o dedo grande do pé direito e o braço direito. Como é que uma bolinha tão pequenita consegue dar cabo de um gajo grande como eu? E na Amadora a coisa correu bem. O grande Petit marcou mais um, e um ponto é o que nos separa dos azuis e brancos da Invicta.
Até podemos perder na Luz, no início de Abril. E, com essa derrota, perdermos mais um campeonato. Ou perder o campeonato num qualquer outro estádio. Mas é muito engraçado saber que aqueles que aqui há uns meses gozavam com o Benfica, aqueles que diziam que até as Joaninhas tinham mais pontos que o Benfica, hoje recuam o passo e evitam uma palavra mais ousada, com medo de terem de engolir (mais um) sapo.


sexta-feira, março 16, 2007

JOGO RÁPIDO DE RESPOSTAS:

Diz que há terceira é de vez, e é verdade. A minha querida Imperatriz Strüder finalmente desafiou-me para uma cena destas. Já só falta a parte do "privar com ela no messenger" para eu ser um homem realizado.

1. Quem você admira?
Assim de repente, o Belmiro de Azevedo e o Bill Gates. O primeiro porque conseguiu fazer uma pequena fortuna num país de atrasados mentais, o segundo porque me parece ser, para além do homem mais rico do mundo, um gajo porreiro.

2. O que faz nas horas vagas?
Depende do conceito de horas vagas. Tendo em conta que dormir, comer, trabalhar, deslocar-me etc etc etc são coisas obrigatórias, então nas horas vagas eu trato do blog, leio os blogs que gosto, algumas noticias, privo no messenger com algumas pessoas, leio, trato da horta e do jardim, e antes de haver uma lei ridícula, pescava. Depois tambem vou sair com os amigos e viajar e ir às compras e uma data de cenas maradas.

3. Característica que mais gosta em você?
A minha capacidade de ser filho da puta quando quero. Quando me apetece tramar a vida a alguém, consigo. Já deixei muita gente a chorar baba e ranho, completamente desesperados sem ter muito por onde fugir. Qualquer dia sou acusado de suicídio.

4. Defeito?
Uiiiiiiii tantos.
Mas o que mais me incomoda é o mau aspecto físico. Pelo menos é o único que tento combater, ao fazer uma dieta, entre outros.

5. O que não suporta nos outros?
Eu quando não gosto de uma pessoa, tudo me irrita, quando gosto, pouca coisa me incomoda. Mas aquilo que não suporto nos outros é o egocentrismo. Aquela ideia de que "o meu umbigo é o centro do Universo" e "quem vier atrás feche a porta" faz-me confusão. O ir para uma formação e deixar o telemóvel com som, o estacionar o carro a ocupar dois lugares, atirar lixo pela janela, mascar pastilha e atirar para o chão quando já não apetece mais, são características que me dão vontade de esmurrar o próximo. AHHHH! E beatas. Não suporto pessoas com mania da igreja.

6. Um medo?
Do futuro. Não sendo um saudosista, não acredito muito no futuro. Acho que os tempos que estão para vir não vão ser muito amigos da malta nascida depois dos anos 70.

7. Uma lembrança de infância?
Apesar de ter muitas, fruto de uma infância relativamente feliz (a felicidade é sempre relativa), sem dúvida que a minha maior lembrança é a minha rua na Lagoa de Santo André. Aquela rua que foi demolida, na íntegra, algures nos anos 90. Aquela rua que originou um bairro lindo de vivendas dentro do pinhal, cheio de aspecto mas completamente morto de sentimento, como qualquer urbanização que é imposta de maneira artificial. Aquela rua onde dezenas de miúdos da mesma idade jogavam às escondidas, apanhada, à pedra, andavam de bicicleta, iam para a praia, tudo e mais alguma coisa, o dia todo, o verão todo. Aquela rua onde as fechaduras apenas serviam para deixar a porta trancada durante o Inverno. Onde as bicicletas ficavam à porta de casa, sem ninguém lhes pegar. Onde os nossos papás não queriam saber de nós, porque sabiam que estava tudo bem. Onde havia sempre um porta aberta com um lanche para mais um, ou mais dez. Até vir a bulldozer e levar tudo ao chão...

8. Uma mania?
Não sou de ter manias. Talvez a mania da perfeição, sabendo que estou longe dela.

9. Uma viagem inesquecível?
Cannes sem dúvida.

10. Um homem bonito fisicamente?
Pedro Manuel Mantorras.

11. Uma mulher bonita fisicamente?
Maria Sharapova.

12. Livro de Cabeçeira?
P.O.C - Plano Oficial de Contabilidade

13. A canção da sua vida?
Nos últimos meses tem sido O feitiço do André Sardet. :P


14. Sou péssimo em?
Em escolher, decidir, e coisas afins.

15. Sou bom em?
Pouca coisa
. Basicamente sou bom a trabalhar, dedico-me a 100% ao que faço.

16. Passo este desafio a:
Abrupto
Gato Fedorento
Há vida em Markl
Bruno Nogueira
António Boronha



terça-feira, março 13, 2007

O fim de semana

Começou na sexta feira. Combinei com uma colega ir jantar ao Fórum Montijo. Fui buscar a namorada a Algés e segui pela CRIL até à segunda circular. Em frente ao Estádio da Luz, trânsito parado. Tarde demais para fugir pela Av. Lusíada. Desviei para o complexo desportivo, fui direito a Telheiras e apanhei o eixo Norte-Sul. Saí para o Hospital de Santa Maria e fui pela alameda da Cidade Universitária direito à Av. do Brasil, para entrar na segunda circular na rotunda do Relógio. Grandes esquemas para fugir ao trânsito. O pior é que ele estava parado em frente ao Hospital de Santa Maria. Para arranca, o ponteiro do gasóleo a descer (o que vale é que o carro e o combustível não são meus) e o Rui à rasca para mijar. E o trânsito não anda. Consegui chegar perto da Faculdade de Psicologia. Entrei no terreno baldio, fui para trás dos Eucaliptos, sai do carro e foi ali mesmo. Soube mesmo bem!!!!

Retomei o percurso, eram 20:00 e tinha combinado a essa hora no Montijo. No entanto, a partir daí a coisa correu bem e em meia hora atravessei o Tejo via Ponte Vasco da Gama e estacionei o belo do chasso no parque descoberto. Foi um belo jantar de Pizza Hut, mesmo para desgraçar a dieta. Depois disso ainda passei pela casa dos meus avós para lhes dar um olá. E aproveitei para encher um tinteiro ao meu tio.

Voltei para Linda-a-Velha, às tantas da manhã, cheguei a casa e fui para a cama.

Sábado: peguei no telemóvel larilas novo. Começei a transferir os contactos que tinha no velho para o novo. Aproveito para fazer aquela limpeza que faço de 2 em 2 anos, de números que já nem sei quem são as pessoas. Entretanto tinha combinado com a Sara ir ter com ela, para lhe entregar umas coisas que bordei para a Clara, a sua linda bebé. E, com a minha sorte, apanhei um trânsito infernal na marginal. Bom tempo, o belo do Lisboeta vai a correr para a marginal, até ao Guincho, e volta. Como a gasolina está barata...
Novamente trânsito, ponteiro do gásoleo a descer, e eu a ficar atrasado.
Telefonei à Sara, e atendeu-me... o marido!! A Sara esqueceu-se do telemóvel em casa!!! E eu atrasado e... perdido! Não consegui dar com o sítio que combinamos!! Segui as indicações do marido dela, um gajo porreiro, e fui lá dar direitinho. No entanto, o sitio combinado não era onde ele pensava, e quando lá cheguei não encontrei a Sara com a Clara. Tinha andado imenso para nada, e agora era voltar para trás. Isto depois de não sei quantos telefonemas para o marido da Sara. Deu para testar o telelarilas. Aquele castanho com uma etiqueta lateral. Que até é fixe mas com um grave defeito: o som é muito baixo. Um gajo para ouvir mp3 ou rádio tem de limpar os ouvidos primeiro. Quando vinha de regresso telefona a Sara. E eu atendi, sem saber como colocar o dito telefone em voz alta, isto tendo a carta com pena suspensa, num carro que nem sequer é meu. Desastroso. Dona Sara, da próxima não se esqueça do telefone!!!

Domingo foi mais calmito. Aproveitar o tempo para limpar o pó ao quarto. E dar uma volta pelos chineses para comprar um carregador de isqueiro para o telelé, já que a Nokia resolveu alterar os carregadores, que eram iguais há pelo menos 10 anos.
Divertido não foi?

segunda-feira, março 12, 2007

Vamor lá a ver

Algumas explicações:

Primeiros - o telemóvel é o castanho/bronze. Se fosse o cor-de-rosa, jamais me atrevia a publicar aqui o link. Tinha vergonha na cara.

Segundos - tem um grave defeito: potência de som ao ler mp3. Comparado com o meu velhote, este toca muito baixinho. Ainda tenho de experimenta outros phones, mas tenho poucas esperanças.

Terceiros - tive um fim de semana bueda louco, já vos conto pormenores

Quartos - Temos cá os gajos das finanças!!! Oba oba! Vou já pedir às fadinhas da Floribela para que lhes dê uma caganeira de três semanas! Se com a Maria resultou, também sou capaz de ter sorte...

sexta-feira, março 09, 2007

Epá......

O telemóvel é super-hiper-mega-ri-gay.
Se me chamarem larilas na rua, terei de baixar a cabeça, encolher os ombros e olhar para o chão com um ar triste e abandonado...

Chegou

O meu menino novo.
Está a carregar, daqui a nada vou brincar com o gajo.

quinta-feira, março 08, 2007

Lixo

Custa-me a entender as pessoas.
No meu prédio, há uma moda. Deixar o saco do lixo à porta, do lado de fora. E eu não compreendo a razão. Muitas das pessoas que deixam o lixo à porta, acabam por o colocar no contentor de manhã. Resultado:
- o saco fica a noite toda a deitar mau cheiro para a escada do prédio;
- fica desagradável à vista;
- uma vez no contentor logo pela manhã, fica lá o dia todo, sendo recolhido apenas à noite.

Isto é o lixo do meu vizinho da frente. Ficou ali desde a noite do dia anterior até não sei quando, já que saí para trabalhar e o saco permaneceu. Se o vizinho não gosta do lixo dentro de casa dele, deve compreender que eu não goste dele na escada. Se é pelo cheiro, então não tem nada que partilhar com o condomínio. Será pelo espaço? Não creio.
Haja uma ressalva. O vizinho separa o lixo. Este saco era só lixo orgânico. No dia da reciclagem, o volume e quantidade de sacos é maior.

Já agora. Isaltino, meu vigarista de merda e presidente da CMO. Se me estiveres a ler, toma em consideração que os ecopontos estão a rebentar pelas costuras. Não chegam, precisam de ser despejados com maior frequência. Porque depois o Almeida, que anda a varrer as ruas, pega em tudo o que está ao redor do ecoponto e coloca no contentor do lixo indiferenciado. E, segundo o almeida, são ordens que lhe deram. E não foste tu a dar as ordens, eu sei. Mas a responsabilidade política dessas ordens é tua. Por isso, em vez de vires por todas as sextas feiras o euromilhões à papelaria do CC Dolce Vitta em Miraflores, trata das merdas do município, que é para isso que eu te pago.

terça-feira, março 06, 2007

Compra-se

Caros leitores:
Como sabem, ando a ver se compro carro, mas não me consigo decidir. Assim, numa tentativa de ver se este blog serve para alguma coisa, deixo este anúncio:

COMPRO CARRO

Quem tiver alguma oportunidade de negócio, utilize a caixa de comentários ou o endereço de mail ali ao lado.
Condições: não sou esquesito, pago a pronto pagamento.

É para ficar chateado!!

Hoje, quando saí de casa, por volta das 7:45 da manhã (quero ver aqueles que comentaram no outro dia a fazerem o mesmo agora) peguei na máquina com o objectivo de fazer uma reportagem fotográfica. Olhei para a bateria de reserva e pensei que não valia a pena trazê-la comigo. Nem a meio da viagem, sinal de bateria fraca. Ao fim de alguns disparos, puff, bateria vazia.
GRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Continuando, chego ao escritório e estava a porta fechada. Como existem duas chaves e um alarme, e eu só tenho uma das chaves, tive de esperar até chegar um colega. O que me valeu cerca de 15 minutinhos sentado no banco do jardim. Soube mesmo bem.
Depois foi entrar, ligar as luzes, abrir os estores, ligar as máquinas, assinar o ponto e começar a trabalhar.
Entratanto chega a colega do lado. Primeira coisa a fazer: assinar o ponto. Segunda coisa a fazer: ligar os três ar condicionados a 30ºC, no máximo da potência. Terceira coisa a fazer: despir-se. Quarta coisa a fazer: wc (em casa gasta água e a água custa dinheiro). Quinta coisa a fazer: beber café (na rua custa dinheiro e aqui é de borla).
Entretanto eu não percebo a cena dos 30ºC. Já não estamos propriamente em Dezembro, com temperaturas a rondar os 0ºC. Mas acho que começo a entender. Diz que no Inferno, de onde vêm as bruxas e os demónios, costuma estar um calorzinho do caraças. E para não criar grandes diferenças, convém aquecer aqui o estáminé! Questão: será que lá em casa, onde a conta da luz não é paga pelo patrão, também temos ar condicionado e aquecedor a bombar no máximo?
É que aqui o Rui já anda de t-shirt nas instalações. Pelo andar da carruagem, dentro de um mês terei de andar nu. Com tanto tremor de terra, incêndio, assalto, rapto, violação e outras desgraças que existem neste país, será que não dá para direccionar um destes para a Tapada das Mercês??? Alguém que acredite em deus que meta ai uma cunha s.f.f.

P.S. - entretanto consegui descarregar a máquina para o pc.
P.S.1 - isto de bloggar no horário de expediente é vergonhoso, mas se a colega pode passar o dia a escrever no messenger, então eu também posso publicar umas merdas.

domingo, março 04, 2007

Fim de semana

Pois é, mais um fim de semana. E eu continuo sem carro próprio. E não me apetece pedir um carro emprestado para ir para o Alentejo. Portanto fiquei mesmo por cá. Mas como no sábado estava um dia tão bonito, resolvi meter-me na 407 e ir ali até às praias da linha de Cascais. Nunca tinha feito uma destas, excepto quando ia para as aulas de campo. E não volto a fazer tão cedo. Lugares para estacionar o carro não abundam, já resolveram colocar parquímetros tambem nos estacionamentos das praias. Qualquer dia começam a cobrar pelo metro quadrado de areia, ela que está cada vez mais escassa!
Vou-vos deixar cinco fotografias que tirei.

Isto é Carcavelos. Foi o único sítio que arranjei com um lugar mesmo junto à areia. A ondulação estava rasteirinha, mas parecia-me potente, já que ao embater nas rochas provocava bastante impacto.
Estavam alguns pescadores a tentar a sorte. Não tive coragem para perguntar se tinham tirado a ridícula licença de pesca desportiva que o nosso (des)Governo instituiu. Por falar nisso, se algum quiser canas, carretos, anzois, chumbadas e outras artes de pesca, eu tenho para vender, tendo em conta que não pretendo alinhar nessa ridicularia.

Esperar para a onda rebentar contra as rochas para depois fotografar. Um bom exercício para aliviar o stress semanal, só tenho pena de ter deixado o tripé em casa!

E, de repente, vindas de não sei onde, uma data de miúdas. Na casa dos 16 anos, com muita pintura em cima e em biquini. Estamos no primeiro fim-de-semana de Março!!! Estive para ali a ver, a observar, a tentar ouvir, e deduzi que se tratava de um ensaio fotográfico. Antes de chegarem as pitas, ou as meninas modelos, estavam duas pessoas a preparar o ensaio fotográfico, a recolher água do mar e areia, entre outras coisas.


Aqui fica uma das meninas, a posar para mim coff coff. Veja-se o fotógrafo. Devo ainda referir que havia malta ao banho. Sem ser por motivos profissionais, como estas miúdas. Estavam ao banho só porque sim, a curtir a praia. E não tinham ar de bifes. Se me apetecer, ainda publico a fotografia deles ao mergulho.
Boa semana a todos! A minha vai ser má!!!

quinta-feira, março 01, 2007

Contrato de trabalho

Com o final de Fevereiro, acabou também a terceira e última renovação do meu contrato de trabalho. Infelizmente, convidaram-me para ficar no quadro da empresa. Vou ter um horário de trabalho, 22 dias úteis de férias remuneradas, seguro de saúde, telemóvel da empresa, e um ordenado certo ao final do mês. Com um bocadinho de sorte ainda consigo cravar um carro para mim.
No entanto, não sei se ganho grande coisa com o negócio. Trabalhava sempre mais do que as 40 horas semanais, no entanto não tinha de dar satisfações acerca do meu horário. Já tinha seguro de saúde e telemóvel da empresa, e o ordenado não era certo nem era ao fim do mês, mas era quase.
Não interessa. Só falta a namorada passar ao quadro para começar o grande dilema. Ah e tal comprar casa. Se comprar carro tem sido um drama, casa nem quero pensar.